terça-feira, 26 de agosto de 2008

Mudando as coisas

Que loucura que estão sendo estes dias!!!
Mudando coisas dentro da casa, para receber familiares; mudando coisas fora de casa pra receber mais pessoas; mudando as coisas da filha que vai casar... e separando coisas que irão comigo para outra cidade: casada e com filha em casa, vou deixar o par e a filha para iniciar o que será a 3ª etapa de nossas vidas.
E semana que vem é o casório. Gostaria que nesta última semana meus dias tivessem 30 horas. Ou 36.
Se a filha caçula preferida resolver casar nos próximos dez anos EU FUJO!!!

domingo, 24 de agosto de 2008

...

Filhos...
Quando olhamos nos olhos deles pela primeira vez,
eles roubam parte de nossos corações. Para sempre.


(CrazyGG: "emprestei" a bela frase pois queria muito postar, mas estava sem criatividade.
Te devo essa).

sábado, 16 de agosto de 2008

Ela vai se casar!!!

É. A filha do meio preferida vai se casar e a ficha só começou a cair hoje.
Não que eu não tenha me envolvido com os preparativos ("Ah, mã...lembrei que você precisa me ajudar a fazer as lembrancinhas dos padrinhos também!")
Mas somente hoje, quando organizava algumas coisas com meu par, para a chegada da parentalha, é que me dei conta que daqui a 20 dias ela não regressará do trabalho e dirá: "Vou descansar um pouco antes de corrigir as provas". Ou não ligará pra dizer: "Mã, não vou jantar em casa tá?"
Mas vai ser bom. Ela vai regressar do trabalho e vai descansar antes de corrigir as provas. Só que na casa dela. E quando não for jantar...epa!!! Ela não vinha jantar quando ia direto pra casa da cara-metade, mas agora a casa da cara-metade será a casa dela também, então...ela vai jantar em casa sempre!
E eu aqui, ficarei pensando (como faço com a filha mais velha preferida): "Será que ela já fez o jantar? Será que, com tudo que ela tem pra fazer, está dando tempo de cuidar das coisinhas da casa?"
É muito boa a sensação do dever cumprido e ver as filhas felizes e independentes. Mas o coração fica apertadinho quando a "galinha levanta as asas" e percebe que os pintinhos estão indo embora, um a um. Ai ai.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Um verdadeiro campeão


Muito se tem dito sobre as olímpiadas e nossa participação nos jogos.
Não há como não ter uma "pontinha" de inveja das zilhões de medalhas que ganham EUA, China, Romênia, Japão...
Mas também não há como não perceber as diferenças gritantes entre todos esses países e nosso Brasil varonil.
Espero que os brasileiros tenham visto a incrível reportagem feita sobre uma escola de atletas na China (em regime de internato). As crianças chegam aos 6 anos e permanecem lá até os 27 para estudar e treinar. Claro que eles têm os fins de semana para estarem com as famílias (que muitas vezes não vão às visitas pra não tirarem o foco das crianças/jovens/quase adultos).
Como não saber dos colégios e universidades americanas que presenteiam alguns alunos com bolsas de estudo integrais em troca de uma dedicação total ao esporte?
Pois é.
Nosso atleta Sandro Viana vendeu tudo em sua cidade no Nordeste pra poder ir a São Paulo treinar. Quase perdeu a esposa pois a aliança de casamento entrou no pacote de vendas.
Nosso grande judoca Eduardo Santos, que tenho certeza era um completo desconhecido para todos os brasileiros incluindo a mim,
chegou à faixa marrom aos 14 anos, mas nunca teve dinheiro pra fazer o "exame" (que custa a bagatela de R$ 1.500,00) e passar à faixa preta.
Somente este ano, aos 25 anos, e depois de ter-se classificado para as Olimpíadas, é que conseguiu a isenção do pagamento e fez o exame. E claro, passou.
Ao perder a medalha de bronze, pediu perdão ao país por "não ter tido competência para ganhar" (palavras dele). Como assim, não teve competência? E quem, neste país, tem competência pra pensar isso de um atleta como ele?
Ouvi de um brasileiro como Sandro e Eduardo, como você e eu, que para o número de atletas que o Brasil leva às Olimpíadas, traz poucas medalhas.
Não é assim que devemos pensar. O pensamento deve ser: para o descaso com que o Brasil trata a maioria de seus atletas, eles trazem medalhas demais.
Tenho orgulho de ser brasileira e ter nascido na mesma pátria mãe gentil de tantos Eduardo Santos, que não trazem no pescoço uma medalha de ouro/prata/bronze, mas trazem no peito, apesar de tudo, um coração brasileiro cheio de amor, respeito e orgulho. E resignação.
Parabéns para nossos campeões.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

...

...depois de algum tempo aprendemos a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma.
E aprendemos que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começamos a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Amigos/Anjos

Amigos são anjos que nos ajudam a ficar em pé quando nossas asas não se lembram mais de como voar.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Identificação

Muitos sentimentos unem as pessoas.
Podemos vê-las unidas pelo amor, pelo trabalho, pela amizade, pelo sangue... e pela dor também.
Vou falar especificamente da dor física. Tenho freqüentado uma clínica de fisioterapia prá curar uma lesão no menisco. Meu problema é "pinto" perto de outros que tenho visto por lá. Mas o que me tem chamado a atenção é a cumplicidade das pessoas que estão lá todos os dias, mais ou menos no mesmo horário, e que acabam por conhecer os problemas umas das outras.
Normalmente os homens são mais fechados (basta lembrar que as mulheres se conhecem numa festa e dois dias depois já estão se chamando de "queridas"), mas o que tenho presenciado nesse ambiente tão "sui generis", é a necessidade que eles também têm de conversar, falar do que lhes aconteceu, perguntar pela melhora das outras pessoas.
Há uma senhorinha com adiantadas sete décadas de vida que "bate o ponto" lá há muito tempo, pelo que pude deduzir. Ela sabe o nome de todas as fisioterapeutas, pergunta prá todo mundo o que lhes aconteceu, e hoje, presenciei uma cena muito engraçada com ela. Ela perguntou a um homem que me parece também freqüentar a clínica há bastante tempo, o porquê de sua filhinha não ter ido com ele nenhum dia nesta semana. Ele respondeu de forma gozadora: -"Não acredito que a senhora não reparou que nesta semana as aulas recomeçaram!"
E ela prontamente respondeu: -"Não acredito que você não reparou que não tenho filhos em idade escolar há muito tempo!" Todas as pessoas que estavam fazendo exercícios mais ou menos doloridos desataram a rir. Naquele momento éramos todos conhecidos sem nos apresentar, parentes por afinidade de tratamento, amigos identificados pela dor e pela esperança de resultados para nossos problemas.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

MilagreMilagroMiracle

Foi possível."Ressuscitadum est" (sei que está errado, mas não resisti). Não sei por quanto tempo, mas aqui estou eu em frente a algo que já foi um monte de ferro velho.
Ainda preciso introduzir toda minha essência e personalidade nele, mas o que importa é que ele está aqui. E eu também.

sábado, 2 de agosto de 2008

Emprestado também vale

Minha filha caçula preferida continua me emprestando seu "note" prá não precisar me internar.
Agradeço muitíssimo. Só lamento não poder mudar minha lua, como faço todo fim de semana.
Como tenho várias coisiquinhas prá terminar pro casório da filha outra, estou mantendo a mente ocupada e controlando a vontade de martelar o defunto cada vez que passo por ele*.
O Dr. aquele está por aqui. Vamos ver o que consegue.


*Todos temos um quê de assassinos, mas como o dito já está morto...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Será que tem jeito?


Como meus diletos leitores devem ter lido, meu computer morreu. Quando algo assim acontece, costumamos falar sobre isso com todos os nossos amigos, até como forma de esgotar a dor. Numa dessas conversas, soube que dois especialistas Dr. RobMedKac e Dra. MAK se ofereceram para examinar o suposto finado. Espero ansiosamente a chegada do fim de semana que é quando farão os exames. Ainda há esperança. Hehe