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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Eu faço o que eu quiser

Se eu quiser ir pra Brasília pra ver as filhas preferidas, eu vou.
Se eu quiser levar um sacão de maracujás pra melhor amiga, eu levo.
E se eu quiser pintar meu cabelo de verde, eu pinto.
E se eu resolver trabalhar pra ter "meus dinheiros", eu trabalho.
Semana que vem vou fazer minha tatuagem. Vou mesmo.
CARPE DIEM

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Identificação

Muitos sentimentos unem as pessoas.
Podemos vê-las unidas pelo amor, pelo trabalho, pela amizade, pelo sangue... e pela dor também.
Vou falar especificamente da dor física. Tenho freqüentado uma clínica de fisioterapia prá curar uma lesão no menisco. Meu problema é "pinto" perto de outros que tenho visto por lá. Mas o que me tem chamado a atenção é a cumplicidade das pessoas que estão lá todos os dias, mais ou menos no mesmo horário, e que acabam por conhecer os problemas umas das outras.
Normalmente os homens são mais fechados (basta lembrar que as mulheres se conhecem numa festa e dois dias depois já estão se chamando de "queridas"), mas o que tenho presenciado nesse ambiente tão "sui generis", é a necessidade que eles também têm de conversar, falar do que lhes aconteceu, perguntar pela melhora das outras pessoas.
Há uma senhorinha com adiantadas sete décadas de vida que "bate o ponto" lá há muito tempo, pelo que pude deduzir. Ela sabe o nome de todas as fisioterapeutas, pergunta prá todo mundo o que lhes aconteceu, e hoje, presenciei uma cena muito engraçada com ela. Ela perguntou a um homem que me parece também freqüentar a clínica há bastante tempo, o porquê de sua filhinha não ter ido com ele nenhum dia nesta semana. Ele respondeu de forma gozadora: -"Não acredito que a senhora não reparou que nesta semana as aulas recomeçaram!"
E ela prontamente respondeu: -"Não acredito que você não reparou que não tenho filhos em idade escolar há muito tempo!" Todas as pessoas que estavam fazendo exercícios mais ou menos doloridos desataram a rir. Naquele momento éramos todos conhecidos sem nos apresentar, parentes por afinidade de tratamento, amigos identificados pela dor e pela esperança de resultados para nossos problemas.