sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Que dificuldade!

Eu sempre achei que ser feliz fosse fácil.
Pensei que fosse só amar, respeitar, se dedicar.
Mas não é bem assim.
Não é tarefa fácil essa.
Há que se submeter, se subjugar, se anular.
Há que sofrer, há que chorar.

Isso é ser feliz???
Então... à merda a felicidade.

CARPE DIEM

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A flor




Essa linda flor é a flor do quiabo. Eu nunca tinha visto. Sua cor é palha e o miolo é cor de vinho. Maravilhosa.

CARPE DIEM

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Adivinhem!

Quem adivinha que flor é essa?

Ela é linda, não?

CARPE DIEM

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Meus amigos

Em todos os lugares por onde passei fiz ótimos amigos. São Paulo, Brasília, Curitiba, Sorocaba, Caracas, Bela Vista, internet.
Tenho irmãs amigas e cunhados tão amigos que são quase irmãos.
Dos tempos de escola trago meu querido amigo Caio, que foi meu padrinho de casamento, e a Regina Sch...(jamais consegui escrever seu sobrenome complicado). São amigos queridos, que não vejo há anos, mas com quem me correspondo sempre.
Alguns bons amigos da primeira temporada de Brasília foram também pra Curitiba. E também regressaram. Nos encontramos até hoje.
A internet me permite manter contato com as amizades feitas em Sorocaba e Caracas.
E têm os que conheci através da internet. A Rosanita, Laurinha, Rafa, Verônica Cobas, Flavíssima... e tantos outros.
Tenho genros amigos e amigos das filhas, também meus amigos.
A melhor amiga eu conheci em Brasília. Fomos juntas pra Caracas e agora, há uma estrada com 270 kms a nos separar: ela em Brasília e eu em Bela Vista. Um grande carinho por ela. E muita saudade.
As filhas-amigas, em Brasília, mantêm um buraco no meu coração. A falta que sinto delas é imensa.
E agora, novas amizades em Bela Vista. Algumas já se mostram sólidas, queridas.
Já escrevi sobre amigos várias vezes. E nunca me canso de fazê-lo.

CARPE DIEM

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mário Quintana

Só um lembrete do Quintana ...

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.
A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'

CARPE DIEM

domingo, 4 de outubro de 2009

O meu melhor projeto*

Por muitos anos vivi "fechada em copas" sem saber exatamente quem eu poderia ser.
Isso começou a mudar quando morei na Venezuela e fiz parte da Associação de Damas Brasileiras. Essa associação tinha como meta manter um orfanato de meninas e organizar vários eventos durante o ano pra arrecadar fundos pra essa entidade. Participar disso não comprometia meu lado mãe/esposa/dona-de-casa, já que as reuniões eram sempre no horário de aula das meninas. Durante as reuniões, muitas, mas muitas das minhas sugestões foram aceitas e a direção sempre elogiava minha participação.
Uma querida amiga que conheci lá e que mora em Brasília, sempre me falava de meu potencial. Mas eu não acreditava muito nisso. Elsa é seu nome.
Nos últimos dez anos, iniciei projetos que não deram certo. Tive perdas financeiras com um deles e quase me convenceram de que realmente eu era incompetente. Quase.
Mas mudei pro interior e aí...
Em junho comecei a fazer, aqui em Bela Vista, um curso ministrado pelo SEBRAE chamado PER: Programa do Empreendedor Rural. É um curso muito interessante e que pode ser aplicado em qualquer situação de nossas vidas.
Por muitas vezes durante o curso, eu me lembrei das palavras da Elsa. Em todas as aulas fazíamos atividades relacionadas ao tema do dia e atividades comportamentais. Em muitas delas fui escolhida como líder. Noutras, não havia uma escolha, mas eu acabava liderando sem querer. E em todas me saí muito bem. E sempre que era elogiada, as palavras de minha amiga chegavam aos meus ouvidos. Num evento do grupo, uma colega me disse: "- Helô, sem você o PER não teria sido como foi. Você fez a diferença."
Paralelo ao curso me engajei (com amigos do curso e outros mais) na criação do Conselho de Desenvolvimento de Turismo da cidade. Temos que mostrar ao estado de Goiás o que este município tem de bom. E fui escolhida pra levar ao prefeito nossas propostas, juntamente com o secretário da área. Disseram que eu tinha o perfil pra essa tarefa.
E de repente, eu me vejo sendo sondada pra trabalhar com a esposa do prefeito em alguns de seus projetos sociais. Um deles me interessa muito, já que poderei ajudar um grupo de pessoas a não cometer os erros que eu cometi numa empresa que tive. Muitas pessoas da cidade me pedem pra usar aqui a experiência de vida que trago das cidades grandes onde vivi. E volto a ouvir a voz da minha amiga.

Sempre tive muitos projetos. Quase nenhum foi pra frente. Mas agora eu percebo que todos os erros, e todos os acertos desses 53 anos de vida estão me ajudando a criar meu melhor projeto: EU MESMA.

CARPE DIEM

*O título do post foi "copiado" do blog do Jack (com sua anuência, claro).

Tatoo

Vou fazer uma tatuagem.
Quero marcar na pele as fases que tenho na vida.
A fase nova, com a caçula começando a viver por ela mesma.
A fase crescente, com a filha do meio iniciando os objetivos traçados.
A fase cheia, com a primogênita transbordando de felicidade.
E a minha fase, minguante, não por me sentir escassa de vida.
Apenas por ser o ciclo normal, e por saber que depois tudo recomeça.
É. Vou fazer uma tatuagem. Depois eu mostro.


CARPE DIEM