segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Separações

Nossas vidas são caixinhas de surpresas.
Na maioria das vezes achamos que temos pleno domínio sobre elas e, quando menos de espera, algo acontece.
As situações mais difíceis são as separações.
Nestes últimos dias soube de várias separações que me fizeram repensar uma série de coisas.
Tenho uma amiga muito querida, dos tempos de escola, que está com a única filha morando do outro lado do mundo. Foi por um ano, e ficou mais um e agora vai ficar por muito mais tempo. Está grávida e quer continuar por lá. Acompanhei de longe o "sofrimento" da mãe quando da partida dessa menina pra tão longe, e o tempo que ela levou pra se adaptar à essa separação. Acho que o fato de imaginar ser algo temporário a ajudou bastante. Mas agora ela se vê sem a filha querida por perto e sem o neto que está pra chegar.
Ontem, conversando com a filha mais velha preferida, soube que um grande amigo dela está com a mãe muito doente, em fase terminal. É um outro tipo de separação, a definitiva, contra a qual nada se pode fazer. Sei, por experiência própria, que nessas horas fazemos uma retrospectiva de tudo que fizemos e de tudo que poderia ter sido feito pra essa pessoa ou com ela. Palavras que deixamos de dizer e frases que deveriam ter sido evitadas.
Hoje tive a confirmação que um daqueles superhipermegablaster amigos do peito está-se separando da esposa. Esta é uma separação que envolve pessoas que não pediram que isso acontecesse. São filhos queridos que sempre imaginaram que o casamento dos pais duraria pra sempre, amém. Uma separação que se espera seja "civilizada", sem cobranças ridículas e chantagem emocional, já que as duas partes estão interligadas para sempre através dos filhos.
Poucas são as separações que nos dão alívio completo. Afinal, se está havendo uma separação, é porque antes houve uma união, e tenho certeza que ninguém embarca na primeira já pensando na segunda.
Todas as três situações envolvem separações sofridas que gostaríamos de poder evitar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Diazinho bom que só!

Hoje a sexta amanheceu chuvosa, com aquele friozinho gostoso...preguiça de sair da cama...
Vamos lá, há muito que fazer: deixar o lixo reciclável no depósito, buscar uma encomenda na casa da filha do meio preferida, procurar e, se encontrar, comprar as cadeiras pra mesa da cozinha lá da casa do interior, correr ao shopping pra pagar uma conta (quem manda comprar coisinhas e dividir em 8 vezes). Como hoje é dia de rumar pro interior, ao voltar pra casa, tenho que organizar e separar tudo que será levado na viagem. Coisas que ainda não ficam lá definitivamente porque eu não estou lá definitivamente.Tô cansadinha desse LEVA-E-TRAZ. Escolher quais comidinhas prontas serão levadas, encher o galão de água, roupa de cama e banho...y otras cositas más. Desta vez vou levar um trabalhinho manual pra fazer.
Por isso tô aqui tão cedinho, verificando e-mails, mandando outros. Até pedi prá PauleteGuaranete me deixar ser amiga dela no orkut. Hehe
Tô indo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Quartas-feiras


Hoje me dei conta que estou sem muito o que fazer. E lembrei que quarta passada foi o dia de vadiar. Comecei a buscar na memória e percebi que quase todas as quartas eu fico mais tranqüila, gasto mais tempo nesta maquininha navegando um pouco, ou dedicando mais tempo aos blogs dos amigos e desconhecidos. Talvez por ser a metade da semana. Segundas e terças organizo coisas da casa e tiro um pozinho aqui, outro ali... Quintas procuro cozinhar e abastecer o freezer com comidinhas prontas ou "semi" . Sexta é o dia do faxinão. Sobrou a quarta. E tenho me dado as quartas quase sem perceber. Mas eu mereço. Quarta-feira. Grande dia!!! Hehe

domingo, 21 de setembro de 2008

Um dos genros

Ontem fizemos um programinha com a família quase completa. Marcamos um cineminha que seria seguido de um jantar. Família incompleta pois a filha do meio preferida e seu esposo (hehe) não conseguiram sair a tempo de um compromisso com os amigos. Uma pena.
Filha caçula conosco, nos encontramos com a mais velha e seu par numa livraria. Enquanto tomávamos um café esperando a sessão começar, a chuva (e que chuva!) começou. E a energia se foi. Espera daqui, pergunta dali, soubemos que a dita cuja não retornaria tão cedo. Fazer o quê!
Bora pra uma pizzaria sugerida pelo consorte da filha acompanhada. Rodízio de pizza. Ai ai! Isso nunca é bom pra balança que fica escondida! Pizzas ótimas, massa fina, recheio elaborado, e o genro começa a falar uma coisinha engraçada aqui, outra ali, e depois de alguns minutos éramos todos só risada. Ele é muito divertido e tem a manha de contar as coisas de forma séria, "o caradepau". Todo mundo rindo e ele, esperando uma brecha pra contar algo mais.
Pessoa muito especial que nos foi presenteada ano passado por nossa querida filha. E o melhor, o mais maravilhoso nessa pessoa é que ele faz minha filha muuuuuito feliz. E, conseqüentemente, a sogra também.

Chuva!!!






Por fim começou a chover no coração do país. Muito tempo sem chuva. Muito tempo com uma seca de doer. O cheiro do alfalto que recebe as primeiras chuvas e o cheiro do mato que também as recebe são tão distintos e tão deliciosos de sentir! Os gramados que foram "pintados" de marron pela estiagem prolongada, receberão nos próximos dias pinceladas de um verde maravilhoso que só a mãe natureza é capaz de pintar. E os arco-íris renascerão. E o Planalto Central voltará a mostrar o azul do céu e o verde do chão até lá, onde a vista alcança.

sábado, 20 de setembro de 2008

Planejando a mudança

Agora não tem desculpa. É começar a planejar EFETIVAMENTE a mudança parcial pro interior do Planalto Central. Há que se pensar em quais coisas são indispensáveis (como esta maquineta aqui), quais coisas podem esperar um pouco pra serem levadas, e quais podem ser deixadas sem que eu sinta falta delas. Tenho que pedir uma linha telefônica, colocar antena de televisão na casa, contratar internet e, mais tarde, arrumar um cachorrinho que me faça companhia nas noites em que estarei por lá.
Planejar. Planejar. Planejar. E rápido, pois a época das águas se aproxima e precisamos aproveitá-la ao máximo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Má, uma pessoa especial

Quando ela nasceu, seu avô disse que ela tinha cara de joelho. Um joelho com olhos maravilhosos, tipo azul cobalto, sabe como?
Jamais concordei com essa comparação mas cada um vê o outro como quer, certo?
Ela cresceu gordinha, com a auto-estima "mais ou menos" e sempre mostrando aos que a cercavam, alguns aspectos bem diferentes de sua pessoa.
Sempre foi exagerada, no sotaque paulista, nas risadas, nas brincadeiras.
Sempre foi exagerada, no companheirismo, na criatividade, no carinho distribuido a todos que a rodeavam.
Uma artista ainda não descoberta. Pessoa criativa, que desenha sua própria tatoo, que faz belas pinturas em tênis All Star, que transforma em arte o material qualquer que chegue em suas mãos.
Quem a conhece sabe que ela toma vodka com dois canudinhos, que ama sua família e amigos e quer que todos vão com ela pro inferno (suas palavras).
Uma pessoa linda por dentro e por fora. Talvez por isso eu só a chame de "minha linda".
Te quero muito, minha linda sobrinha Marcela.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Um dia prá vadiar

Gente como é bom!!!
Tirei o dia de hoje pra fazer nada. Ou quase.
Acordei antes do galo cantar pois meu par ia viajar e eu, solidariamente, acordei às 5 de la matina com ele.
Benzinho dentro do táxi, até tentei dormir de novo mas...não teve como. Jeito então foi finalizar o café da manhã e desfrutá-lo com a filha caçula preferida.
Loucinha na máquina, casa arrumada no dia anterior, aceitei o convite de uma amiga querida pra sair e ajudá-la nas comprinhas finais para casa nova.
As comprinhas foram só uma desculpa para passarmos um agradável dia juntas, com direito a um delicioso almoço, seguido de cafezinho com casquinha de laranja e tudo (como eu gostaria de saber fazer essas casquinhas!!!).
Visitas à toa à lojas ma-ra-vi-lho-sas. Numa delas a amiga comprou o presente da filha do meio preferida que casou.
E dá-lhe pernas! E dá-lhe compras! E dá-lhe boa companhia!
Agora eu aqui, sem nadica de nada pra fazer. Êta coisa boa!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Doce Rotina

A maioria de nós, mulheres, reclama muito da enfadonha rotina de casa: lavar/passar/cozinhar/limpar e pararás...
Claro que essa rotina é cansativa, enjoadinha e, depois de um tempo, irrita qualquer uma. Eu inclusive.
Aí, um belo dia, recebo um monte de hóspedes em casa e consigo !UAU! sair da rotina.
Comidas com temperos diferentes feitas por mãos experientes. Uns regam minhas plantinhas, outros aspiram a piscina (eta trabalho chato!). Outro ainda colhe as laranjas e faz montes de jarras de suco fresquinho. E eu curto muito tudo isso.
Mas de repente, não consigo encontrar aquela colher que sempre uso porque alguém guardou no lugar errado. E ninguém encontra a toalha de banho parceira da de rosto (e fui eu mesma quem colocou onde jamais colocaria em tempos "normais").
E depois de uns dias percebo que estou cansada. Feliz também. Afinal, estou em companhia de pessoas que moram longe e não podem estar sempre comigo. Mas cansada.
Meus hóspedes começam a partir em doses homeopáticas: duas pessoas, depois uma. No dia seguinte mais duas. E ficam três. A casa está mais tranqüila. Alguns dias depois as três restantes se vão. Duas pela manhã e a última, o amor de sobrinho, parte ao anoitecer.
A casa está silenciosa e inicia um novo ciclo, já que abrigará a partir de agora, somente três pessoas.
E hoje me encontro sozinha, lépida e faceira, lavando miles de roupas de cama e banho, limpando o freezer, a geladeira, fazendo a bainha nos paninhos de chão e de prato da filha aquela que casou,e... PASMEM! curtindo a minha doce rotina. Vai entender!!!

domingo, 14 de setembro de 2008

Votos de Felicidade



Minha filha do meio preferida casou-se numa cerimônia no Templo da Seicho-No-Ie e as mães dos noivos tinham que falar algumas palavras. Transcrevo abaixo as minhas :


Filhos... Quando olhamos nos seus olhos pela primeira vez, eles roubam parte de nossos corações. Para sempre. (frase "cedida" por meu querido amigo CrazyGG)

Que nesta nova caminhada juntos, vocês encontrem a paz, o contentamento, a energia, a dedicação, e o amor, como muitos de nós não ousam exprimir e muito menos viver.
Porém, a paz, o contentamento, a energia e a dedicação, virão somente quando vier o amor.
Por isso, agora que vocês encontraram esse amor, agarrem-se bem a ele, vivam por ele, e não deixem que nada, mas nada mesmo o separe de vocês.
E em todos os seus maus momentos, pensem, apenas pensem nesse amor e verão que uma leve recordação fará vocês novamente felizes.
Mas não deixem que fique apenas uma leve recordação. Façam com que ele viva com vocês esse e todos os seus momentos.
Desejamos toda paz, todo amor e toda a felicidade do mundo a você Mimi, nossa filha do meio preferida e a você Gunther, agora também nosso filho.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um amor de sobrinho

Viver longe da família me provoca um sentimento dúbio: ao mesmo tempo em que me sinto meio órfã, também me sinto mais independente, sem a necessidade de comunicar minhas decisões, ou "prestar contas" dos meus atos.
Mas o que mais lamento com a distância é perder algumas partes do "filme" da minha família. Recebi parte dela semana passada e uma das gratas surpresas foi a vinda do único sobrinho homem que tenho, sobrinho por parte do par.
Tinha pouco contato com ele, já que todas as vezes que ia a São Paulo, sempre o via rapidamente.
Desta vez foi diferente: ele veio pra ficar uma semana, e como não está trabalhando, estendeu sua estada pra duas. E o carinha é dez! Super engraçado, bom papo, prestativo, super companheiro, cuidadoso, "limpinho"... Quero esse garoto pra mim!!!
A sobrinha da parte minha que pode vir, encantou-se com ele e prometeu um contato mais constante em Sampa.
A filha caçula preferida levou-o todos os dias pra facul e ele não só assistiu às aulas como também participou de trabalhos e fez uma prova. Se enturmou mesmo. Saíram todas as noites e curtiram muito a companhia um do outro.
Tomara possa tê-lo por aqui mais vezes. Um amor de sobrinho este que tenho.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E vai rolar a festa!

Chegou o grande dia! O casamento é amanhã
Tudo pronto. Parentalha acomodada. Pares de mãos ajudando a terminar uma coisa aqui, outra ali.
Sogrinha ajudando na comida. Mãezinha minha curtindo a companhia da sogrinha idem.
Um tio meu lendo jornal na sala e um tio da noiva chegando de surpresa.
Uma tia finalizando laços, a outra recolhendo folhas que um vento de meu Deus jogou na piscina.
A noiva linda, tão feliz, mas tão feliz...
AH! como eu amo esta família unida, companheira, alegre.
As filhas preferidas irmãs da noiva serão madrinhas e presentearam o casal com a noite de núpcias.
O paizão ansioso, fingindo que é durão (que pai consegue?).
E a mãe esta, cansada, orgulhosa, feliz, feliz, feliz....