Viver longe da família me provoca um sentimento dúbio: ao mesmo tempo em que me sinto meio órfã, também me sinto mais independente, sem a necessidade de comunicar minhas decisões, ou "prestar contas" dos meus atos.
Mas o que mais lamento com a distância é perder algumas partes do "filme" da minha família. Recebi parte dela semana passada e uma das gratas surpresas foi a vinda do único sobrinho homem que tenho, sobrinho por parte do par.
Tinha pouco contato com ele, já que todas as vezes que ia a São Paulo, sempre o via rapidamente.
Desta vez foi diferente: ele veio pra ficar uma semana, e como não está trabalhando, estendeu sua estada pra duas. E o carinha é dez! Super engraçado, bom papo, prestativo, super companheiro, cuidadoso, "limpinho"... Quero esse garoto pra mim!!!
A sobrinha da parte minha que pode vir, encantou-se com ele e prometeu um contato mais constante em Sampa.
A filha caçula preferida levou-o todos os dias pra facul e ele não só assistiu às aulas como também participou de trabalhos e fez uma prova. Se enturmou mesmo. Saíram todas as noites e curtiram muito a companhia um do outro.
Tomara possa tê-lo por aqui mais vezes. Um amor de sobrinho este que tenho.