sábado, 29 de agosto de 2009

Passarinho

Jamais pensei ver um ninho nesse emaranhado de galhos e folhas.
Pena não ter conseguido fotografar a mãezinha do passarinho, pois a cada vez que eu me aproximava, ela voava. Nem ia pra muito longe, mas como eu sou "mal das vistas"...


Hoje estive lá. Passarinho bateu asas e voou.

CARPE DIEM

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O fruto do trabalho















Há alguns meses escrevi sobre a trabalheira que dá plantar maracujás.
Depois do plantio, há que desbrotar todos os maracujazeiros, QUASE todos os dias, para que somente dois ramos cresçam fortes. E bem adubados e bem irrigados eles crescem muito.
E mesmo assim vêm os fungos, e as viroses, e os tratamentos, e as ventanias... e a primeira chuva depois da estiagem. E ela trouxe granizo. Mas isso é assunto pra outro post (como diria Rosanita).
E as primeiras flores surgem. E só por brincadeira, contar quantas há em um ramo. E em uma ramada. E torcer pra que todas se transformem em frutos.
Ainda sem ser a hora certa um fruto cai. Destino? Uma deliciosa caipirinha. Afinal, há que se comemorar, não é?
Próximo passo: iniciar a colheita.


Os que são...





E os que serão.






CARPE DIEM

sábado, 22 de agosto de 2009

Abóbora ou Jerimum? Tanto faz

A abóbora é muito generosa; pode ser usada em pratos salgados ou doces e nasce em quase todos os tipos de solo. Resolvemos plantar abóboras junto aos maracujazeiros, pra aproveitar a adubação e a irrigação, e deu nisso. Lindas não?
A bonitinha da esquerda já não existe mais, pois foi usada pra fazer um gostoso guisado com carne. Inteira? Não!

Como ela era grande pra duas pessoas, resolvi usar uma parte pra sobremesa.
Sei fazer alguns doces que ficam até gostosinhos: pudim de leite, arroz doce, ovos nevados, doce de abóbora com côco...
Esse ficou bom. Muuuuuito bom. E acompanhado de um bom queijo fresco então!
De lamber os beiços.

CARPE DIEM


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Se pudesse ser...

Que bom seria se a vida nos permitisse utilizar o escambo como forma de pagamento.
Pagar o trabalho do outro com o fruto de nosso trabalho.
Já pensou? Um saco de maracujás pra arrumar um dente quebrado.
Se pudesse ser...

CARPE DIEM

domingo, 16 de agosto de 2009

Domingo

Domingo sempre foi dia de almoçar com a família.
Quando solteira, era o único dia da semana que meu pai almoçava em casa. Portanto, era dia especial.
Quando casada, os almoços de domingo foram se transformando:
-sem filhas, íamos almoçar na casa de uma das sogras, fazendo um revezamento pra contentar as duas famílias;
-com filhas pequenas -já morando longe das famílias- éramos os cinco ao redor de uma mesa, com lugares naturalmente marcados;
-com filhas adultas e uma delas já morando só, eram os domingos os dias de colocar a conversa em dia e saber das novidades, enquanto o pai da turma pilotava o fogão. Nessa época -quando havia- os agregados eram muito bem vindos.
Agora, encontramos com as meninas somente um fim de semana por mês. Assim sendo, os outros domingos são só nossos.
Alguns deles são bem comuns, com cada um fazendo algo diferente, um almoço gostoso, uma navegada na internet, Fantástico pra terminar o dia.
Outros, são domingos especiais, com companhia constante o dia inteiro: ir à feira juntos, cozinhar em parceria, um papo gostoso, muita brincadeira, um whiskinho, almoço especial. Depois um bom filme. No comecinho da noite fazer pastel de forno, e Fantástico pra terminar um dia só nosso.

CARPE DIEM

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Decisão

Deixei passar o tempo de cantar num coral.
Deixei passar o tempo de aprender francês e italiano.
Não vou mais sonhar em fazer aquilo que sei não ser possível.

Ainda dá tempo de fazer um trabalho voluntário.

CARPE DIEM

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Coisa de criança

Ontem empinei papagaio.
Soltei pipa.
Puxei arraia.
Brinquei com pandorga.


Não importa o nome que se dê ou o verbo que se use. Nem lembrava mais como é gostosa essa brincadeira. Meu pai querido fazia papagaios -como ele chamava- lindos, enormes, coloridos. Ele usava plástico de encapar caderno -alguém se lembra? Rabos longos. Mandou fazer uma caixa de madeira, com manivela, pra enrolar e desenrolar a linha. Linha não: acho que se chamava cordonê. Envernizada. Chic demais o "seu" Paulo. E em muitos fins-de-semana ele brincava de empinar papagaio com meu irmão Paulinho, na esquina da rua Mário com a Vespaziano.
Caramba! Senti até o "cheiro da naftalina" com essas lembranças.
Ontem, ao chegar no sítio, vi que os filhos do meu "braço direito" estavam puxando arraia, como se diz por aqui. O mais velho, de 4 anos, me convidou: -Quer puxar arraia comigo? Acho que ele pensou que eu não soubesse brincar disso. Convite aceito. E, de repente, me senti criança de novo! O vento puxava muito, e a arraia/pipa/papagaio subiu rápido. E meu amiguinho começou a rir. E eu também. Aquela risada gostosa, alta, que só as crianças sabem dar. E cada vez que o vento pedia mais linha, mais eu pulava de alegria. E ria. E sorria ao perceber que minha criança continua muito viva dentro de mim.
Felicidade pura.
Próximo passo...reaprender a andar de bicicleta.
CARPE DIEM


sábado, 1 de agosto de 2009

Perdão foi feito pra gente pedir

Se tem uma coisa que me incomoda muito e me machuca profundamente é saber que fui injusta com alguém.
Mesmo que tenha sido involuntária ou inocentemente.
Esta semana descobri que tenho sido injusta há anos, com uma pessoa querida. Não há dias. Há anos!!!
Somos concunhadas por escolha de parceiros e somos também comadres. Nos conhecemos há 32 anos e ela foi madrinha de casamento de meu par. E ele e eu somos padrinhos de seu filho.
Dessa forma, temos alguns "parentes" em comum.
Nesta semana recebi alguns desses "parentes" em minha casa, que vieram conhecer a cidade e nossa nova morada.
E determinadas atitudes (que não merecem ser detalhadas aqui) de um desses parentes me fizeram perceber que "estive do lado errado" por muitos anos. Foi como se um manto que encobria meus olhos tivesse sido retirado. E eu me senti a "mosca verde que pousou no cocô do cavalo do bandido".
Imediatamente entrei em contato com a pessoa querida pra me desculpar, e o que ouvi dela me deixou pasma: -" Eu sabia que algum dia você perceberia".
E o que me deixou mais desconfortável ainda foi perceber que, apesar de minhas atitudes por tantos anos, ela ainda me quer bem.
Não há o que fazer pra recuperar os anos perdidos de uma amizade que poderia ter sido muito mais estreita, mas farei o possível pra que os anos vindouros façam aflorar novamente aquela convivência e amizade que se perderam por causa de minha injustiça.
Nada mais há pra dizer a não ser: "PERDÃO ROSE".

CARPE DIEM