quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Velho. Ano Novo.

E mais um ano termina. Tão rápido ele se foi.
Normalmente nessa época , já teria feito minha lista de pedidos para o próximo ano. Mas desta vez vou fazer diferente e relembrar (e agradecer) o que de melhor aconteceu neste ano que está acabando.
Claro que o casório da filha do meio preferida foi o mais marcante, lindo e perfeito.
Mas outras coisas também merecem ser lembradas com alegria:
- a reunião de quase toda a família pra esse evento
- a decisão de iniciarmos a fábrica de tijolos e as plantações
- a contratação da filha caçula pra trabalhar na multi que ela tanto queria
- conhecer os guaranetes
- ver a alegria da melhor amiga brincando com o neto
- a felicidade quase palpável da filha mais velha e seu par
- a coragem de "rodar a baiana"
- "ter virado a mesa e ter sobrevivido"
- o alívio do cunhado querido num emprego seguro... e por aí vai.
Como não vou conseguir ficar sem pedir alguma coisa...
- perder os quilinhos que ganhei neste semestre
- comprar uma cachorrinha pro nome que escolhi
- saúde, amor e alegria aos entes queridos e diletos amigos
- paz, harmonia e ...
- trabalho, muito trabalho a todos, pois com ele pode-se conseguir todas as outras coisas.
Desejo sempre que o ano que se inicia seja ainda melhor do que todos os outros já vividos. Pra mim e pra todos. Com certeza merecemos todos ser felizes. QUE VENHA 2009!!!


CARPE DIEM

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal depende de nós.


Muitas vezes, quando penso em escrever sobre algo, me deparo com um texto perfeito sobre esse tema, escrito por alguém que tem muita sensibilidade, e percebo que jamais poderia explanar tão bem minha opinião.

"As pessoas se queixam muito de que o Natal é só comércio. Depende de quem o comemora. Se me endivido por todo o próximo ano comprando presentes além de minhas possibilidades, pois no fundo acho que assim compro amor, estou transformando meu Natal num comércio, e dos ruins. Se entro nesses dias frustrado porque não pude comprar (ou trocar) carro, televsão, geladeira, estou fazendo um péssimo negócio para minha alma. E, se não consigo nem pensar em receber aquela sogra sempre crítica, aquele cunhado cínico, aquele sobrinho mal-criado, abraçar o detestável chefe ou sorrir para o colega que invejo, estou trans formando meu Natal num momento amargo. Então, depende de nós...A crise nas finanças pode incrementar a valorização dos afetos. Se não pudermos viajar,curtiremos mais nossa casa. Se não há como trocar velhos objetos, vamos cuidar mais dos que temos. Vamos curtir mais nossos ganhos em afeto...Porque, afinal de contas, é a ocasião de sermos menos amargos, menos críticos, menos lamuriosos e mais abertos ao sinal deste momento singular, que tanto falta no mundo: a possível alegria, e o necessário amor."
ACREDITAR NO NATAL: Lya Luft

CARPE DIEM

domingo, 14 de dezembro de 2008

Não resisti

Malandra é a vaca que já nasce malhada. Hehe

CARPE DIEM

domingo, 7 de dezembro de 2008

Parafusos a menos no Guaraná


Neste nosso mundo tem pessoas que são normaizinhas e outras que têm parafusos a menos (ou a mais?).
O pessoal do Guaraná com Canudinho faz parte da segunda categoria. Ainda bem!
Os guaranetes resolveram fazer um amigo secreto de Natal e incluiram três convidadas, sendo euzinha uma delas. Como os 4 integrantes do Guaraná mais as convidadas moram em 4 cidades diferentes, essa tradicional brincadeira está sendo feita via internet.
A quantidade de e-mails trocados é de deixar qualquer um maluco. Como fiquei uns dias sem computer, a guaranete-mor achou que eu pudesse surtar quando abrisse minha caixa de correspondência. Por ter também alguns parafusos a menos, não surtei, mas que dei muita risada com a bagunça deles, ah! isso dei.
Até agora está sendo decidido qual o dia da "confraternização", e o horário.
Alguns escolheram presentes que não podem ser comprados pela internet. Eu nunca fiz compras pela dita cuja e terei que pedir ajuda de uma das filhas preferidas.
Fico imaginando a situação inusitada que será essa festa "internética" dia 18 (ou 19?) às 19hs (ou às 20?). Há que se decidir.
O que está valendo muito a pena é toda a brincadeira, os e-mails estapafúrdios de alguns, os extremamente curtos de outros, os pedintes de outros mais.
Não importa a quantidade de parafusos que faltem ou sobrem. O que vale é essa amizade gostosa, mesmo à distância. O querer-bem, o respeito, a confraternização. Viva!
Imagem-testeira gentilmente cedida pelos guaranetes.

CARPE DIEM

sábado, 29 de novembro de 2008

Novinho em folha


...e eu voltei de B.V. e ele estava aqui me esperando. Tão novinho, bonitinho, todo arrumadinho.
Maquininha nova! Nunca mais ficar sem postar, sem mandar, sem receber.
Conectada ao mundo sem precisar usar lan house ou "note" de filha caçula. Nada como uma boa surpresa. 1x0 pro par. Beleza!!!

CARPE DIEM

domingo, 23 de novembro de 2008

Bela Vista

Bela Vista, aqui vou eu!
Terça-feira inicio minha saga nessa acolhedora cidade goiana. Primeira etapa completada, agora é começar a trabalhar pra valer. Não sei quanto tempo ficarei por lá. Talvez dez ou quinze dias. O que sei é que dia 12 de dezembro quero estar aqui porque muitos babadinhos vão acontecer. Dia 12 é o amigo secreto da clínica. Dia treze é o niver da melhor amiga. Não sei se ela vai comemorar mas quero estar aqui "por se acaso". Dia 15 tenho dois clientes pra atender e 16 uma consulta médica. 
Volto pra B.V. e fico até 21 ou 22. Natal  e Ano Novo aqui sem mãezinha e irmãs, mas com a família de genro e talvez alguns amigos.
E aí então... B.V. quase que direto. Trabalhar e trabalhar.

CARPE DIEM 

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Querer

Quero que meu amor dure pra sempre
Quero alegria no meu coração
Quero bons vinhos e queijos gostosos
E a companhia de amigos queridos.
Quero muitas viagens como tempos atrás
Quero a casa cheia de amigos outra vez
Quero minha mãezinha ao meu lado pra sempre
Para estar com ela quando ela deixar de estar.
Quero chuva, um bom filme, lareira e pipoca
Quero sol quente, praia, lingüiça e cerveja
Quero a certeza de que tudo está certo
E a garantia de que assim vai ficar.
Quero filhas queridas felizes da vida
Quero netos e netas dormindo em meus braços
Quero harmonia e saúde pra vida inteira
E envelhecer com meu par, alegre e feliz.
Quero mais, quero muito, quero tudo.

CARPE DIEM

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Irritação


Não gosto de ficar doente. Me sinto impotente pra cuidar de mim. Às vezes esqueço a hora do remédio, não faço o repouso necessário, perco a paciência com mais facilidade. Detesto sentir dor. Principalmente aquela dor que demora um tempão pra passar. Aquela dor que depende dos remédios pra diminuir, e que não vai embora nunca. Esta dor de ouvido terrível que me acompanha há mais de 48 horas e nem sequer está dando sinais de cansaço. Vamos lá medicação! Faça sua parte que estou fazendo a minha, ingerindo um monte de antibióticos que vão maltratar meu estômago. Seja rápida, pois minha paciência acabou!

CARPE DIEM

domingo, 16 de novembro de 2008

Fernando Pessoa

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

CARPE DIEM

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Linguagem bancária


Pedi um financiamento no Banco do Brasil: FCO
Depois de quase quatro meses de espera soube, através do CSO, que estava faltando o SCR dos fiadores.
O casal amigo foi ao banco com RGs e CPFs, e providenciou o SCR.
Liguei pro CSO e avisei que o SCR estava pronto. Esperamos que o SCR aparecesse no sistema do BB e agora, é só aguardar o CSO avisar quando o FCO estará liberado. Fácil.
Vai um financiamento aí?

CARPE DIEM

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

...

Ganho anos de vida ao me perceber tão importante para algumas pessoas.

CARPE DIEM

Frases (extraídas de textos de Cris Guerra)

O passado é um lugar bonito para visitar de vez em quando. Não para morar. O tempo tem sua mágica. Não se vive uma vida de ontens.
Mas, de tempos em tempos é bom olhar para trás e redescobrir do que somos feitos. Que tijolos são esses que nos sustentam. E chorar para sentir, para reconhecer. Chorar para sorrir.
Existe hora e lugar para isso.

O amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções.
E ainda assim, fazer sempre a mesma livre escolha.

CARPE DIEM

domingo, 9 de novembro de 2008

A perda

Meu primeiro contato com a morte foi quando eu tinha 11 anos. Um querido tio-avô morreu repentinamente e senti a dor de minha avó, que viveu com esse irmão tão querido a vida toda.
Nesse mesmo ano, uma amiguinha de escola sofreu um brutal acidente de carro e morreu. Como estudávamos em colégio de freiras, nosso coral participou da missa de sétimo dia que foi celebrada na capela da escola, e foi difícil cantar sem chorar. Depois disso um avô, e outros parentes, aqueles que sabemos que existem, mas não temos muito contato.
E aí meu irmão, que sofreu dois anos até que partisse. Foi algo sofrido, mas esperado.
Mas o mais dífícil pra mim, foi perder meu pai. Morava fora do país e, como ele havia sofrido um aneurisma um mês antes, passei a ligar prá ele com muita constância prá saber de sua saúde. Numa sexta-feira liguei novamente e ele me disse que estava bem e gostaria que eu não me preocupasse tanto. Fomos passar o fim de semana fora e no domingo, ao voltarmos, pensei em ligar, mas lembrei de seu pedido e não o fiz. Na segunda pela manhã meu cunhado ligou dizendo que, na mesma sexta, meu pai teve outro aneurisma, e que havia acabado de falecer.
Fiquei meio que anestesiada, pois precisava vir pro Brasil e não sabia bem como fazê-lo, já que não havia vôos todos os dias prá cá. Consegui um, e foi ainda meio anestesiada que desembarquei e encontrei minha mãe. Foi o encontro mais difícil que tive com ela. E enquanto nos dirigíamos ao local onde estavam todos, fui sentindo um remorso enorme por estar afastada da família há tanto tempo. Até hoje, esse é um problema mal resolvido. Talvez um dia volte a fazer terapia e consiga eliminar esse fantasma.
Esta semana perdi um amigo. Um querido amigo há mais de 25 anos. Teve um infarto e ficou impotente numa UTI por longos 25 dias.
E ao perder um amigo que estava bem mês passado e já não se encontra aqui este mês, é que me dou conta de quanto tempo perco com tolices, mágoas, cobranças que não acrescentam nada à minha vida.
Não sei se sou tão capaz quanto imagino, mas vou tentar, a partir de agora, ver e viver muito mais o lado bom das coisas. Ao colocar a cabeça no travesseiro à noite, espero poder lembrar somente o que de bom se passou nesse dia, e mandar para o baú do esquecimento qualquer coisa de ruim que tenha me aborrecido ou me frustrado.

CARPE DIEM

Provérbio chinês

Me ame quando eu menos merecer,
pois é quando eu mais vou precisar.

CARPE DIEM

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Carpe Diem

Carpe Diem é uma expressão, em latim, do poema "ODES" de Horácio, poeta romano:
CARPE DIEM QUAM MINIMUM CREDULA POSTERO e quer dizer:
Colha o dia e confia o mínimo no amanhã.
Em suma, o espírito da frase pode ser entendido como: "Aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam".
Ou ainda: "Aproveitar a vida e não ficar apenas pensando no futuro".

Rubem Alves disse: "Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente".

A expressão CARPE DIEM é popularmente traduzida para "Aproveitem o dia".
Gostei disso, e por esse motivo, essa expressão fechará meus posts a partir de hoje.

CARPE DIEM

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O jantar





Passei o dia do meu aniversário em casa atendendo miles de telefonemas. Falei com minha mãezinha preferida e irmã idem lá de Sampa, logo pela manhã. A irmã mais velha preferida também me cumprimentou logo cedo. Coisa boa isso! Sempre achei que as pessoas deveriam ser cumprimentadas pela manhã, pra poderem aproveitar os votos de "feliz dia". Não sendo assim, o dia já terá terminado quando receberem os votos.
À noitinha rumamos, a caçula e eu, pra casa da filha do meio onde seria o "jantar meu".
A filha mais velha já estava lá com o maridão e percebi que quem estava pilotando o fogão era o genro nipo-descendente. Logo depois chegou meu par que me fez acreditar qua havia se esquecido de data tão importante (também, quem mandou não me cumprimentar pela manhã, nénão?).
E foi nessa hora que descobri qual seria o prato principal : yakisoba!!! ÊBA!!!!
Um de meus pratos favoritos, feito pelas mãos experientes de quem entende e cozinha muito bem pratos japoneses. Foi uma surpresa e tanto. Como ele usa todos os ingredientes originais e tem a experiência herdada da mãe (viva a Tizuka!), a iguaria ficou muito melhor que muitos yakisobas que já comi em bons restaurantes orientais. D I V I N O! Adorei!
Papo bom, boa comida, cervejas especiais, presentinhos esperados, surpresa com outros.
E o bolo, claro!!! De laranja. Tudo de bom! Foi um feliz aniversário. Mesmo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Se... (Hermógenes)

Se, ao final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar...
Se eu me debater aflito no conflito, na discórdia...
Se ainda ocultar verdades para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas...
Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui possuir,
Fazer, dizer e mesmo ser...
Se eu retiver um pouco mais do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo...
Se algum ressentimento, algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar, e mais ainda...
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou...
Se continuar a, mediocremente, denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave em meu próprio...
Se seguir protestando, reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu...
Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto e simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia...
Se, ainda incapaz para a beatitude das almas santas,
Precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende...
Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim...
Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta, e eu neles ainda acredito...
Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando adquirir, multiplicar,
E reter valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz...
Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou...
Se, ao fim de meus dias, continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo que, dentro de mim eu sou...

Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos.
Os talentos que a vida a todos confia.
E serei um fraco a mais.
Um traidor da própria vida,
Da vida que investe em mim.
Que de mim espera, e que se vê frustrada diante de meu fim.
Se tudo isto acontecer, terei parasitado a vida.
E, inutilmente, ocupado o tempo e o espaço de Deus.
Terei meramente sido vencido pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.

Meu aniversário


Hoje é meu aniversário. Quando eu era pequena não gostava muito dos aniversários lá de casa porque muitas vezes meu pai se esquecia deles e nós ficávamos um tempão esperando ele chegar pra cantar PARABÉNS PRA VOCÊ. Não era por mal, sei disso, mas esquecia.
Quando entrei na adolescência, tinha vergonha de receber cumprimentos, pois sempre achava que as pessoas faziam isso por obrigação. Não era, claro!
Depois que me casei, passei a curtir mais essa data, até porque me "associei" a uma família italiana, e os italianos fazem festa com tudo, pra tudo e pra todos.
Aí vieram as filhas que sempre faziam desenhos e cartinhas e bilhetinhos lindos. Infelizmente, numa de nossas inúmeras mudanças perdi uma grande parte desses tesouros.
Por muito tempo comemorei meu niver junto com o do par, pois há um espaço de vinte dias entre o dele e o meu. Como sempre fazíamos algo pra ele, pegava o bonde e ia junto.
Normalmente aqui em casa, o aniversário é marcado por uma peculiaridade: o aniversariante escolhe o que quer comer no jantar e eu mando brasa na cozinha. Muitas vezes o cardápio é de uma simplicidade incrível, mas não importa. O prato escolhido é feito e apreciado por todos. Este ano as super filhas inovaram: vão fazer um jantar na casa da filha do meio preferida e nem sei qual o menu. E nem precisa. Mas sei que o bolo é o meu preferido: de laranja, feito pela boleira-mor filha caçula.
Pena que o par (assim como acontecia com meu pai) tenha esquecido que hoje é meu aniversário.
PARABÉNS PRA MIM! Eu mereço!!! Hehe

Oração das mulheres compromissadas


Senhor, eu lhe peço...
Sabedoria para entender meu homem,
Alegria para animá-lo,
Amor para perdoá-lo e
Paciência para aceitar seus atos.
Porque Senhor, se eu lhe pedir forças e receber,
Eu bato nele até matá-lo. Amém.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Feito bonecos





Que nos preguem botões e nos costurem por dentro. Que sejamos assim felizes bonecos de pano sem nariz, com estrelas nos pés, linhas penduradas que nos prendem os braços ao corpo, a cabeça ao corpo, os pés ao resto do corpo.

Que as linhas e panos de ninguém nos encham por dentro, que a tesoura nos corte as (im)perfeições que nos rematam a alma.

Que linhas e botões de todas as cores nos encham a cabeça, arco-íris de felicidade inútil mas muito útil para quem não quer pensar demais.

Que nos levem para todo o lado, nos sujem, nos remendem, nos façam felizes, que brinquem conosco.

Que a máquina de costura nos gere a moleza dos ossos que não temos, que nos costurem bem por dentro e por fora para que nada descosture nossa existência de retalhos.

Texto de Thiago Schmidt para Guaraná com Canudinho.

domingo, 2 de novembro de 2008

Passadofuturonada

E de tão antigo, já não é possível lembrar de alguma coisa do passado antes do amor. E muito menos imaginar qualquer parte de futuro depois dele. Mas de tão magoado, tão triste e tão cansado, ele está fraco. E fraco, pode morrer.

sábado, 1 de novembro de 2008

Anjo da Guarda


Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador,
já que a ti me confiou a piedade divina,
sempre me reja, me guarde, me governe, me ilumine.
Amém




Anjinho Hahahiah (Querubim)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Se tudo pode acontecer

Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover

Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão

E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
Que além da vida, inda de manhã no outro dia
Se for eu e você. Se assim acontecer.

ARNALDO ANTUNES

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Solidão

Solidão é quando a pessoa que você escolhe pra conhecer sua alma não se interessa por isso.
(Adaptação de texto de Cris Guerra)

sábado, 25 de outubro de 2008

Invenções







Há quase trinta anos convivo com as maravilhas inventadas para facilitar a vida doméstica.
Toda vez que utilizo uma lava-louça ou microondas, bendigo os "homens que criaram essas máquinas".
E digo "homens" por causa da minha pesquisa cultural. Já, já explico. Antes...
Em 82 ganhei um freezer de presente de meu pai. Ele achava que, com duas filhas e escrava da senzala doméstica, esse eletrodoméstico me facilitaria a vida. E facilitou.
Quando ia a SP com as meninas, deixava o freezer abastecido com pratos prontos pro maridão não morrer de fome. Numa das vezes, quando voltei, o par tinha "me" presenteado com uma lavadora de pratos. Assim descobri que ele não gostava de lavar louça.
Em 84, já morando em Curitiba, fui de férias com as filhas preferidas pra Sampa, e deixei o freezer cheio de comidinhas prontas e porcionadas para que meu par pudesse se alimentar na minha ausência. Qual não foi minha surpresa quando voltei, e deparei com um microondas novinho ocupando espaço em minha cozinha. Explicação do par para a compra: "Em Brasília, tirava as porções congeladas pela manhã, saía pra trabalhar, e na volta era só esquentar. Em Curitiba, ao voltar, as porções continuavam congeladas por causa das baixas temperaturas". Solução... microondas!
O mesmo se passou com as roupas. Por causa do clima úmido de Curi, na volta de uma dessas viagens, me deparei com uma máquina de secar roupas fazendo companhia pra lavadora (tão bonitinhas as duas juntas!).
E por aí vai.
Volto então, ao início do texto, quando digo que "bendigo os homens que criaram essas máquinas e outras mais".
Não sei por quê, resolvi buscar os inventores delas e me deparei com o seguinte quadro:
máq. lavar louça: Josephine Cochran em 1886
máq. secar roupa: desconhecido (?)
máq. lavar roupa: AJ Fischer em 1906
panela de pressão: Denis Papin e, 1679
fogão, geladeira, microondas... invenções masculinas
Isso quer dizer que os homens, embora tão machistas(hehe), sempre se preocuparam em facilitar nossas vidas. Ou então, criaram as máquinas quando se viram em situações de apuros, como meu par. Como só a máq. lavar louça foi criada por uma mulher...bendigo os homens. Sempre.


Em tempo: em 1903, Mary Anderson, cansada de ver os condutores de bonde pararem para tirar a neve que se acumulava no vidro, inventou o limpador de pára-brisas.
Um pelo outro acho que estamos empatados.

Vingança e perdão

Apenas torcida pela vingança, mas perdão de fato (título escolhido pelo RAFA)

Mais uma vez fui convidada pra postar no Guaraná e mais uma vez curti
.

Quando o Rafa me convidou pra postar hoje, achei que seria fácil falar sobre esse tema.
Mas elaborar o texto foi muito mais difícil do que imaginei.
Sempre me considerei uma pessoa tranqüila, sem raivas, rancores ou afins escondidos no coração. Não sou vingativa. Será?
Vejamos: quando uma pessoa me ofende ou me magoa, mesmo que de maneira velada, não consigo revidar ou responder, mas não impeço meus pensamentos de tramarem vinganças maquiavélicas contra ela.
Quando, numa reunião, alguém despreza algo que fiz ou falei, torço pra ela tropeçar ou sua roupa rasgar naquela hora.
Quando um boyzinho me fecha no trânsito, e depois olha prá mim e ri, desejo que, ali na frente, ele seja parado por uma blitz, e esteja com a documentação irregular.
Quando um carrão que custou muitos dinheiros (como diria Rosanita), ocupa duas vagas num estacionamento, eu deixo um bilhetinho dizendo:"De que adianta ter muito dinheiro se não tem civilidade!"
Até ser convidada pelo Rafa, achava que nesse caso, estava exercendo meus direitos de cidadã. Será?
Jamais me vinguei de alguém de forma efetiva mas, envergonhada, admito que desejei muito isso. E não o fiz porque MORRO de medo de ter que prestar contas depois, quando eu passar pro lado de lá. E ao fim e ao cabo, tenho plena consciência que a vingança real não leva a nada.
Em contra-partida, perdôo muito, perdôo sempre, principalmente se forem pessoas queridas que não tiveram a intenção de me magoar (e mesmo que tenham tido). Tenho o hábito de relevar tudo o que for feito por pessoas que amo.
Enfim, sou menos correta do que deveria no quesito vingança, e mais condescendente do que gostaria no quesito perdão .

Mais uma vez, é um prazer estar aqui com vocês.

P.S. Se os guaranetes vierem a Brasília e não me avisarem... vou me vingar!!!(OPS!)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A natureza e eu

Há tempos tenho consciência de que precisamos cuidar da natureza.
Minha mãe separa o lixo reciclável do lixo orgânico há quase vinte anos e tenho uma filha bióloga que nos estimula a sermos sempre conscientes de nosso papel no cuidado com a natureza.
Há algum tempo lavo as latinhas e caixinhas e garrafas e separo para reciclar. Nem há necessidade de exagero. É passar água pra tirar o excesso e evitar mal cheiro. Separo também todo o tipo de papel para reciclar.
Sempre tenho no carro uma sacola de pano, grandona, que utilizo quando faço compras não muito grandes.
Conversando com essa minha filha sobre preservação, ela me disse que adotou um esquema simples, mas muito útil: solicita ao supermercado uma caixa de papelão que substitui a sacola de plástico para carregar as compras. Posteriormente, ela utiliza essa mesma caixa para juntar o lixo reciclável, devidamente lavado, e levá-lo à empresa de reciclagem.
Num primeiro momento imaginei que a caixa ficaria pesada com as mercadorias e seria incômodo carregá-la. Mas ela me convenceu do contrário, pois conforme me explicou, é só ter cuidado na hora de carregar a caixa, prá não afetar a coluna.
Ela mora no 4º andar de um edifício sem elevador e disse que prefere subir com uma caixa do que com várias sacolas.
Resolvi então adotar essa medida e inovei um pouco mais: a caixa passou a ficar no meu carro, com vários saquinhos de supermercado que já estavam em casa (quem não os têm, não é?).
Quando entro no super, já levo a caixa no carrinho com os saquinhos já usados.
Ao chegar ao caixa, a 1ª coisa que faço é informá-lo que levarei as compras na caixa e que, se não for suficiente, usarei os saquinhos que levei.
A reação dos caixas tem sido surpreendentemente favorável a esse procedimento, e um até sugeriu que poderia ser feita uma campanha de conscientização nesse sentido.
Sei que minha atitude é extremamente simples e pequena diante de tantas coisas que podem ser feitas, mas é sabido que se todos fizerem um pouquinho, as coisas podem melhorar bastante.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Um amigo está assim

Rotina:
Acordar. Tomar banho. Café da manhã. Trabalhar. Incomodar-se com aquele colega de trabalho chato pra caramba. Almoço. Trabalhar. Voltar pra casa. Tomar banho. Jantar. Fazer qualquer coisa e...dormir.
Podemos ser desregrados ou excessivamente regrados que dá no mesmo.
Um belo dia acordamos e fazemos tudo igual. Ou quase. De repente, num determinado momento, a vista se turva, o coração fraqueja... e já não somos mais donos de nossas vidas.
A UTI passa a ser nossa morada. Sedados, entalados, entubados. Não temos mais domínio sobre nós.
Passamos a depender da competência de médicos e enfermeiras. Que impotência!!!
Pouco importa o que façamos. O desregrado se arrisca. E o regrado? Este, algumas vezes, é traído pelo destino que resolve lhe pregar uma peça. E não se pode fazer nada além de esperar.

É incrível como temos a pretensão de achar que as rédeas de nossas vidas estão em nossas mãos!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O homem perfeito é...








...educado, carinhoso, alegre, correto, cheiroso, gentil, trabalhador, sabe fazer comidinhas gostosas e sabe escolher o vinho que combine. Arruma a mesa de forma elegante, sem esquecer as flores e as velas. Adora dançar. Gosta de músicas e filmes românticos.
Tem o jeitinho ingênuo de Richard Gere, o olhar penetrante de Paul Newman, e a atitude atrevida de Marcos Palmeira.
O homem perfeito não existe. QUE PENA!!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O outro genro



O maridão da filha do meio preferida é uma pessoa especial.
Por muito tempo ele foi "meio que uma incógnita" pra mim. É que ele é uma pessoa reservada, tímida, séria, formal. Talvez pela ascendência nipo-germânica. Afinal, os japoneses são discretos e reservados e o o alemães são sérios e formais (não necessariamente nessa ordem).
Durante os mais de seis anos de namoro, minha filha freqüentou muito mais a casa dele do que ele a nossa.
Por esse motivo, eu sempre tive a impressão de ser ele uma pessoa distante de nós.
A filha caçula preferida, por muitas vezes, participou de eventos onde ele estava e sempre me disse que ele era "massa, muito alegre, brincalhão..."
Eu tenho o péssimo defeito de pré-julgar as pessoas: achava que ele não gostava de nós, não de sentia bem em nossa companhia, mas nunca me preocupei em saber se minhas impressões tinham fundamento.
Há poucos meses ele passou a freqüentar nossa casa "mais à miúde" (como diria minha avó). E eu me surpreendi muito. Ele é tímido? Com certeza!!! Mas é também super simpático, prestativo e trata minha filha muuuuito bem.
Ele é fera na área da informática, faz um ótimo sushi, e ajuda a esposa nas tarefas domésticas.
Ainda hoje ajudou a sogra a definir a configuração de um novo computer que ela pretende comprar pra substituir este paleolítico que tem testado sua paciência à miúde (olha a palavra aí de novo).
Ele é super estiloso (afinal, já foi modelo fotográfico), bonitíssimo (essa palavra existe) e ótimo marido. Realmente, uma pessoa especial.

P.S. E ainda é CORINTHIANO!!!

domingo, 12 de outubro de 2008

Mudei

Mudanças sempre são bem-vindas.
Mudei. Gostei. Só não consegui deixar o verde. Hehe

Dia das crianças


O dia das crianças na minha família adulta -filhas, meu par e eu- sempre foi comemorado de forma diferenciada. Raríssimos foram os anos em que presenteamos as meninas com brinquedos.
Normalmente fazíamos com que elas sentissem que esse dia era realmente delas.
Para isso criamos algumas regras:
1) Toda criança pode ficar sem tomar banho no dia das crianças;
2) Toda criança pode ficar sem escovar os dentes no dia das crianças;
3) Toda criança pode escolher o que quer fazer nesse dia;
4) Toda criança pode comer quantos doces e balas e chocolates quiser;
5) Tode criança pode ficar de pijama o dia inteiro se bem lhe aprouver.
Pode parecer absurdo, mas as regras eram esperadas com ansiedade desde que as propagandas sobre o dia das crianças começavam a ser veiculadas.
E elas curtiam muito isso. Os amiguinhos sabiam dessas regras, gostavam, mas as mães preferiam comprar brinquedos.
Não lembro de nenhuma amiga mãe que tenha feito um dia das crianças diferente assim com seus filhos.
Até hoje, adultas e casadas, as meninas minhas dizem que farão essa brincadeira com meus netos.
É a confirmação de que, com imaginação, pode-se fazer algo diferente e que marque positivamente nossas crianças.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ricardo Montaner




Amarte como lo hice yo
Sin límite en el horizonte
Resulta siempre un juego peligroso
Porqué afinal el que más dió és el perdedor
Amarte como lo hice yo
Baseándome por tí la vida
Gasté cien mil palabras en el viento
Y me entregué a cada momento
para hacerte feliz
Amarte és mi pecado
porqué adorarte fué una fantasía
porqué quererte fué una tontería
Y le hice caso al corazón
Amarte és mi pecado
por no entender que nunca fuíste mío
Y por las ganas de llenar este vazio
que se formó entre el sentimiento y la razón...
Amarte és mi pecado

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

...

Como disse a Guaranete mór:
"-... em meio a tantos quereres, eu desejaria esquecer de todas as pessoas que me magoaram sem que eu pudesse entender os porquês."
Eu desejaria esquecer essas pessoas, mas gostaria antes de saber e entender os porquês.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sonhos


Tenho um amigo virtual querido que fez uma relação dos sonhos que ele ainda quer realizar.
Vou parodiá-lo e fazer aqui a minha listinha de sonhos ainda por realizar:
- ser avó
- ter uma cachorrinha shitzu com um nome legal
- saber nadar
- saber dançar salsa e samba arrastado
- cantar músicas de Dolores Duran e Luiz Vieira numa boate e
- ter somente um piano prá me acompanhar
- conhecer Portugal e Itália
- não ser tão esquecida
- ir a uma apresentação de Raúl di Blasio e
- pedir a ele prá tocar El día que me quieras
- colocar cimento queimado e madeira na casa que vou construir
- poder decorar a casa do meu jeito
- fazer um quadro de ponto cruz pra cada neta/o que nascer*
- ser amiga do Braúlio e da Rejane pra sempre
- caminhar 5 km por dia sem me cansar
- comer no Outback e fazer limpeza de pele 1x por mes
- ter alguém com quem falar espanhol todos os dias
- aprender inglês
- saber andar de bicicleta com confiança
- não ter mais medo de altura nem de água
- fazer dar certo o negócio novo que está começando
- ter minhas poucas qualidades reconhecidas
- ter meus defeitos respeitados
- não ser mais desprezada por quem o faz
Amém.

* Filhas queridas, animem-se!! Já tenho dois prontos. Hehe

Tem mais um sonho -talvez o mais difícil de se realizar- mas um dos mais desejados: que minha mãe e minha irmã Cecília venham morar perto de mim pra podermos compensar os quase trinta anos de distância.
Amém de novo.

sábado, 4 de outubro de 2008

Almoço em família





Que alegria!!! Amanhã a família vai estar toda reunida novamente. Filhas preferidas com os respectivos agregados. Beleza!!!
Desde antes do casório da filha do meio preferida que não conseguíamos reunir todos à mesma mesa. Filha mais velha e consorte chegarão próximo da hora do rango porque o simpático joga futebol pela manhã. Filha do meio e esposo devem chegar um "cadinho" mais cedo pra curtir a gatinha Laila que não se adaptou ao ap. e voltou pra cá. E filhota caçula já estará por aqui. Até quando? Sei lá.
Com certeza será um almoço super alegre e descontraído. Meu par vai preparar um peixe super saboroso e a sobremesa já está prontinha, feita por mim. Hehe

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Desânimo

Estou desanimada com este computador. Em fins de julho ele começou a dar pau de novo. Digo "de novo" porque há mais de 4 anos ele também deu problemas quando era usado pelas filhas preferidas. Arrumado foi. E seguiu mais ou menos. Em julho realmente o aparelho quase pifou de verdade. Meu par ajustou uma coisa aqui, trocou outra ali, e ele seguiu mais ou menos (de novo).
Só que agora ele está dando pau outra vez e já não tenho mais paciência pra isso. Como em novembro "cumplo años", vou pedir a meu par um computador novo, novinho.
Já que vou morar no interiorzão do meu Brasil varonil, não quero ficar sem a possibilidade de interagir com minhas filhotas nem com meu par por causa de uma máquina decrépita.
Ainda não é Natal, mas vamos ver se o pedido se realiza.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Separações

Nossas vidas são caixinhas de surpresas.
Na maioria das vezes achamos que temos pleno domínio sobre elas e, quando menos de espera, algo acontece.
As situações mais difíceis são as separações.
Nestes últimos dias soube de várias separações que me fizeram repensar uma série de coisas.
Tenho uma amiga muito querida, dos tempos de escola, que está com a única filha morando do outro lado do mundo. Foi por um ano, e ficou mais um e agora vai ficar por muito mais tempo. Está grávida e quer continuar por lá. Acompanhei de longe o "sofrimento" da mãe quando da partida dessa menina pra tão longe, e o tempo que ela levou pra se adaptar à essa separação. Acho que o fato de imaginar ser algo temporário a ajudou bastante. Mas agora ela se vê sem a filha querida por perto e sem o neto que está pra chegar.
Ontem, conversando com a filha mais velha preferida, soube que um grande amigo dela está com a mãe muito doente, em fase terminal. É um outro tipo de separação, a definitiva, contra a qual nada se pode fazer. Sei, por experiência própria, que nessas horas fazemos uma retrospectiva de tudo que fizemos e de tudo que poderia ter sido feito pra essa pessoa ou com ela. Palavras que deixamos de dizer e frases que deveriam ter sido evitadas.
Hoje tive a confirmação que um daqueles superhipermegablaster amigos do peito está-se separando da esposa. Esta é uma separação que envolve pessoas que não pediram que isso acontecesse. São filhos queridos que sempre imaginaram que o casamento dos pais duraria pra sempre, amém. Uma separação que se espera seja "civilizada", sem cobranças ridículas e chantagem emocional, já que as duas partes estão interligadas para sempre através dos filhos.
Poucas são as separações que nos dão alívio completo. Afinal, se está havendo uma separação, é porque antes houve uma união, e tenho certeza que ninguém embarca na primeira já pensando na segunda.
Todas as três situações envolvem separações sofridas que gostaríamos de poder evitar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Diazinho bom que só!

Hoje a sexta amanheceu chuvosa, com aquele friozinho gostoso...preguiça de sair da cama...
Vamos lá, há muito que fazer: deixar o lixo reciclável no depósito, buscar uma encomenda na casa da filha do meio preferida, procurar e, se encontrar, comprar as cadeiras pra mesa da cozinha lá da casa do interior, correr ao shopping pra pagar uma conta (quem manda comprar coisinhas e dividir em 8 vezes). Como hoje é dia de rumar pro interior, ao voltar pra casa, tenho que organizar e separar tudo que será levado na viagem. Coisas que ainda não ficam lá definitivamente porque eu não estou lá definitivamente.Tô cansadinha desse LEVA-E-TRAZ. Escolher quais comidinhas prontas serão levadas, encher o galão de água, roupa de cama e banho...y otras cositas más. Desta vez vou levar um trabalhinho manual pra fazer.
Por isso tô aqui tão cedinho, verificando e-mails, mandando outros. Até pedi prá PauleteGuaranete me deixar ser amiga dela no orkut. Hehe
Tô indo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Quartas-feiras


Hoje me dei conta que estou sem muito o que fazer. E lembrei que quarta passada foi o dia de vadiar. Comecei a buscar na memória e percebi que quase todas as quartas eu fico mais tranqüila, gasto mais tempo nesta maquininha navegando um pouco, ou dedicando mais tempo aos blogs dos amigos e desconhecidos. Talvez por ser a metade da semana. Segundas e terças organizo coisas da casa e tiro um pozinho aqui, outro ali... Quintas procuro cozinhar e abastecer o freezer com comidinhas prontas ou "semi" . Sexta é o dia do faxinão. Sobrou a quarta. E tenho me dado as quartas quase sem perceber. Mas eu mereço. Quarta-feira. Grande dia!!! Hehe

domingo, 21 de setembro de 2008

Um dos genros

Ontem fizemos um programinha com a família quase completa. Marcamos um cineminha que seria seguido de um jantar. Família incompleta pois a filha do meio preferida e seu esposo (hehe) não conseguiram sair a tempo de um compromisso com os amigos. Uma pena.
Filha caçula conosco, nos encontramos com a mais velha e seu par numa livraria. Enquanto tomávamos um café esperando a sessão começar, a chuva (e que chuva!) começou. E a energia se foi. Espera daqui, pergunta dali, soubemos que a dita cuja não retornaria tão cedo. Fazer o quê!
Bora pra uma pizzaria sugerida pelo consorte da filha acompanhada. Rodízio de pizza. Ai ai! Isso nunca é bom pra balança que fica escondida! Pizzas ótimas, massa fina, recheio elaborado, e o genro começa a falar uma coisinha engraçada aqui, outra ali, e depois de alguns minutos éramos todos só risada. Ele é muito divertido e tem a manha de contar as coisas de forma séria, "o caradepau". Todo mundo rindo e ele, esperando uma brecha pra contar algo mais.
Pessoa muito especial que nos foi presenteada ano passado por nossa querida filha. E o melhor, o mais maravilhoso nessa pessoa é que ele faz minha filha muuuuuito feliz. E, conseqüentemente, a sogra também.

Chuva!!!






Por fim começou a chover no coração do país. Muito tempo sem chuva. Muito tempo com uma seca de doer. O cheiro do alfalto que recebe as primeiras chuvas e o cheiro do mato que também as recebe são tão distintos e tão deliciosos de sentir! Os gramados que foram "pintados" de marron pela estiagem prolongada, receberão nos próximos dias pinceladas de um verde maravilhoso que só a mãe natureza é capaz de pintar. E os arco-íris renascerão. E o Planalto Central voltará a mostrar o azul do céu e o verde do chão até lá, onde a vista alcança.

sábado, 20 de setembro de 2008

Planejando a mudança

Agora não tem desculpa. É começar a planejar EFETIVAMENTE a mudança parcial pro interior do Planalto Central. Há que se pensar em quais coisas são indispensáveis (como esta maquineta aqui), quais coisas podem esperar um pouco pra serem levadas, e quais podem ser deixadas sem que eu sinta falta delas. Tenho que pedir uma linha telefônica, colocar antena de televisão na casa, contratar internet e, mais tarde, arrumar um cachorrinho que me faça companhia nas noites em que estarei por lá.
Planejar. Planejar. Planejar. E rápido, pois a época das águas se aproxima e precisamos aproveitá-la ao máximo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Má, uma pessoa especial

Quando ela nasceu, seu avô disse que ela tinha cara de joelho. Um joelho com olhos maravilhosos, tipo azul cobalto, sabe como?
Jamais concordei com essa comparação mas cada um vê o outro como quer, certo?
Ela cresceu gordinha, com a auto-estima "mais ou menos" e sempre mostrando aos que a cercavam, alguns aspectos bem diferentes de sua pessoa.
Sempre foi exagerada, no sotaque paulista, nas risadas, nas brincadeiras.
Sempre foi exagerada, no companheirismo, na criatividade, no carinho distribuido a todos que a rodeavam.
Uma artista ainda não descoberta. Pessoa criativa, que desenha sua própria tatoo, que faz belas pinturas em tênis All Star, que transforma em arte o material qualquer que chegue em suas mãos.
Quem a conhece sabe que ela toma vodka com dois canudinhos, que ama sua família e amigos e quer que todos vão com ela pro inferno (suas palavras).
Uma pessoa linda por dentro e por fora. Talvez por isso eu só a chame de "minha linda".
Te quero muito, minha linda sobrinha Marcela.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Um dia prá vadiar

Gente como é bom!!!
Tirei o dia de hoje pra fazer nada. Ou quase.
Acordei antes do galo cantar pois meu par ia viajar e eu, solidariamente, acordei às 5 de la matina com ele.
Benzinho dentro do táxi, até tentei dormir de novo mas...não teve como. Jeito então foi finalizar o café da manhã e desfrutá-lo com a filha caçula preferida.
Loucinha na máquina, casa arrumada no dia anterior, aceitei o convite de uma amiga querida pra sair e ajudá-la nas comprinhas finais para casa nova.
As comprinhas foram só uma desculpa para passarmos um agradável dia juntas, com direito a um delicioso almoço, seguido de cafezinho com casquinha de laranja e tudo (como eu gostaria de saber fazer essas casquinhas!!!).
Visitas à toa à lojas ma-ra-vi-lho-sas. Numa delas a amiga comprou o presente da filha do meio preferida que casou.
E dá-lhe pernas! E dá-lhe compras! E dá-lhe boa companhia!
Agora eu aqui, sem nadica de nada pra fazer. Êta coisa boa!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Doce Rotina

A maioria de nós, mulheres, reclama muito da enfadonha rotina de casa: lavar/passar/cozinhar/limpar e pararás...
Claro que essa rotina é cansativa, enjoadinha e, depois de um tempo, irrita qualquer uma. Eu inclusive.
Aí, um belo dia, recebo um monte de hóspedes em casa e consigo !UAU! sair da rotina.
Comidas com temperos diferentes feitas por mãos experientes. Uns regam minhas plantinhas, outros aspiram a piscina (eta trabalho chato!). Outro ainda colhe as laranjas e faz montes de jarras de suco fresquinho. E eu curto muito tudo isso.
Mas de repente, não consigo encontrar aquela colher que sempre uso porque alguém guardou no lugar errado. E ninguém encontra a toalha de banho parceira da de rosto (e fui eu mesma quem colocou onde jamais colocaria em tempos "normais").
E depois de uns dias percebo que estou cansada. Feliz também. Afinal, estou em companhia de pessoas que moram longe e não podem estar sempre comigo. Mas cansada.
Meus hóspedes começam a partir em doses homeopáticas: duas pessoas, depois uma. No dia seguinte mais duas. E ficam três. A casa está mais tranqüila. Alguns dias depois as três restantes se vão. Duas pela manhã e a última, o amor de sobrinho, parte ao anoitecer.
A casa está silenciosa e inicia um novo ciclo, já que abrigará a partir de agora, somente três pessoas.
E hoje me encontro sozinha, lépida e faceira, lavando miles de roupas de cama e banho, limpando o freezer, a geladeira, fazendo a bainha nos paninhos de chão e de prato da filha aquela que casou,e... PASMEM! curtindo a minha doce rotina. Vai entender!!!

domingo, 14 de setembro de 2008

Votos de Felicidade



Minha filha do meio preferida casou-se numa cerimônia no Templo da Seicho-No-Ie e as mães dos noivos tinham que falar algumas palavras. Transcrevo abaixo as minhas :


Filhos... Quando olhamos nos seus olhos pela primeira vez, eles roubam parte de nossos corações. Para sempre. (frase "cedida" por meu querido amigo CrazyGG)

Que nesta nova caminhada juntos, vocês encontrem a paz, o contentamento, a energia, a dedicação, e o amor, como muitos de nós não ousam exprimir e muito menos viver.
Porém, a paz, o contentamento, a energia e a dedicação, virão somente quando vier o amor.
Por isso, agora que vocês encontraram esse amor, agarrem-se bem a ele, vivam por ele, e não deixem que nada, mas nada mesmo o separe de vocês.
E em todos os seus maus momentos, pensem, apenas pensem nesse amor e verão que uma leve recordação fará vocês novamente felizes.
Mas não deixem que fique apenas uma leve recordação. Façam com que ele viva com vocês esse e todos os seus momentos.
Desejamos toda paz, todo amor e toda a felicidade do mundo a você Mimi, nossa filha do meio preferida e a você Gunther, agora também nosso filho.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um amor de sobrinho

Viver longe da família me provoca um sentimento dúbio: ao mesmo tempo em que me sinto meio órfã, também me sinto mais independente, sem a necessidade de comunicar minhas decisões, ou "prestar contas" dos meus atos.
Mas o que mais lamento com a distância é perder algumas partes do "filme" da minha família. Recebi parte dela semana passada e uma das gratas surpresas foi a vinda do único sobrinho homem que tenho, sobrinho por parte do par.
Tinha pouco contato com ele, já que todas as vezes que ia a São Paulo, sempre o via rapidamente.
Desta vez foi diferente: ele veio pra ficar uma semana, e como não está trabalhando, estendeu sua estada pra duas. E o carinha é dez! Super engraçado, bom papo, prestativo, super companheiro, cuidadoso, "limpinho"... Quero esse garoto pra mim!!!
A sobrinha da parte minha que pode vir, encantou-se com ele e prometeu um contato mais constante em Sampa.
A filha caçula preferida levou-o todos os dias pra facul e ele não só assistiu às aulas como também participou de trabalhos e fez uma prova. Se enturmou mesmo. Saíram todas as noites e curtiram muito a companhia um do outro.
Tomara possa tê-lo por aqui mais vezes. Um amor de sobrinho este que tenho.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E vai rolar a festa!

Chegou o grande dia! O casamento é amanhã
Tudo pronto. Parentalha acomodada. Pares de mãos ajudando a terminar uma coisa aqui, outra ali.
Sogrinha ajudando na comida. Mãezinha minha curtindo a companhia da sogrinha idem.
Um tio meu lendo jornal na sala e um tio da noiva chegando de surpresa.
Uma tia finalizando laços, a outra recolhendo folhas que um vento de meu Deus jogou na piscina.
A noiva linda, tão feliz, mas tão feliz...
AH! como eu amo esta família unida, companheira, alegre.
As filhas preferidas irmãs da noiva serão madrinhas e presentearam o casal com a noite de núpcias.
O paizão ansioso, fingindo que é durão (que pai consegue?).
E a mãe esta, cansada, orgulhosa, feliz, feliz, feliz....

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Mudando as coisas

Que loucura que estão sendo estes dias!!!
Mudando coisas dentro da casa, para receber familiares; mudando coisas fora de casa pra receber mais pessoas; mudando as coisas da filha que vai casar... e separando coisas que irão comigo para outra cidade: casada e com filha em casa, vou deixar o par e a filha para iniciar o que será a 3ª etapa de nossas vidas.
E semana que vem é o casório. Gostaria que nesta última semana meus dias tivessem 30 horas. Ou 36.
Se a filha caçula preferida resolver casar nos próximos dez anos EU FUJO!!!

domingo, 24 de agosto de 2008

...

Filhos...
Quando olhamos nos olhos deles pela primeira vez,
eles roubam parte de nossos corações. Para sempre.


(CrazyGG: "emprestei" a bela frase pois queria muito postar, mas estava sem criatividade.
Te devo essa).

sábado, 16 de agosto de 2008

Ela vai se casar!!!

É. A filha do meio preferida vai se casar e a ficha só começou a cair hoje.
Não que eu não tenha me envolvido com os preparativos ("Ah, mã...lembrei que você precisa me ajudar a fazer as lembrancinhas dos padrinhos também!")
Mas somente hoje, quando organizava algumas coisas com meu par, para a chegada da parentalha, é que me dei conta que daqui a 20 dias ela não regressará do trabalho e dirá: "Vou descansar um pouco antes de corrigir as provas". Ou não ligará pra dizer: "Mã, não vou jantar em casa tá?"
Mas vai ser bom. Ela vai regressar do trabalho e vai descansar antes de corrigir as provas. Só que na casa dela. E quando não for jantar...epa!!! Ela não vinha jantar quando ia direto pra casa da cara-metade, mas agora a casa da cara-metade será a casa dela também, então...ela vai jantar em casa sempre!
E eu aqui, ficarei pensando (como faço com a filha mais velha preferida): "Será que ela já fez o jantar? Será que, com tudo que ela tem pra fazer, está dando tempo de cuidar das coisinhas da casa?"
É muito boa a sensação do dever cumprido e ver as filhas felizes e independentes. Mas o coração fica apertadinho quando a "galinha levanta as asas" e percebe que os pintinhos estão indo embora, um a um. Ai ai.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Um verdadeiro campeão


Muito se tem dito sobre as olímpiadas e nossa participação nos jogos.
Não há como não ter uma "pontinha" de inveja das zilhões de medalhas que ganham EUA, China, Romênia, Japão...
Mas também não há como não perceber as diferenças gritantes entre todos esses países e nosso Brasil varonil.
Espero que os brasileiros tenham visto a incrível reportagem feita sobre uma escola de atletas na China (em regime de internato). As crianças chegam aos 6 anos e permanecem lá até os 27 para estudar e treinar. Claro que eles têm os fins de semana para estarem com as famílias (que muitas vezes não vão às visitas pra não tirarem o foco das crianças/jovens/quase adultos).
Como não saber dos colégios e universidades americanas que presenteiam alguns alunos com bolsas de estudo integrais em troca de uma dedicação total ao esporte?
Pois é.
Nosso atleta Sandro Viana vendeu tudo em sua cidade no Nordeste pra poder ir a São Paulo treinar. Quase perdeu a esposa pois a aliança de casamento entrou no pacote de vendas.
Nosso grande judoca Eduardo Santos, que tenho certeza era um completo desconhecido para todos os brasileiros incluindo a mim,
chegou à faixa marrom aos 14 anos, mas nunca teve dinheiro pra fazer o "exame" (que custa a bagatela de R$ 1.500,00) e passar à faixa preta.
Somente este ano, aos 25 anos, e depois de ter-se classificado para as Olimpíadas, é que conseguiu a isenção do pagamento e fez o exame. E claro, passou.
Ao perder a medalha de bronze, pediu perdão ao país por "não ter tido competência para ganhar" (palavras dele). Como assim, não teve competência? E quem, neste país, tem competência pra pensar isso de um atleta como ele?
Ouvi de um brasileiro como Sandro e Eduardo, como você e eu, que para o número de atletas que o Brasil leva às Olimpíadas, traz poucas medalhas.
Não é assim que devemos pensar. O pensamento deve ser: para o descaso com que o Brasil trata a maioria de seus atletas, eles trazem medalhas demais.
Tenho orgulho de ser brasileira e ter nascido na mesma pátria mãe gentil de tantos Eduardo Santos, que não trazem no pescoço uma medalha de ouro/prata/bronze, mas trazem no peito, apesar de tudo, um coração brasileiro cheio de amor, respeito e orgulho. E resignação.
Parabéns para nossos campeões.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

...

...depois de algum tempo aprendemos a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma.
E aprendemos que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começamos a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Amigos/Anjos

Amigos são anjos que nos ajudam a ficar em pé quando nossas asas não se lembram mais de como voar.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Identificação

Muitos sentimentos unem as pessoas.
Podemos vê-las unidas pelo amor, pelo trabalho, pela amizade, pelo sangue... e pela dor também.
Vou falar especificamente da dor física. Tenho freqüentado uma clínica de fisioterapia prá curar uma lesão no menisco. Meu problema é "pinto" perto de outros que tenho visto por lá. Mas o que me tem chamado a atenção é a cumplicidade das pessoas que estão lá todos os dias, mais ou menos no mesmo horário, e que acabam por conhecer os problemas umas das outras.
Normalmente os homens são mais fechados (basta lembrar que as mulheres se conhecem numa festa e dois dias depois já estão se chamando de "queridas"), mas o que tenho presenciado nesse ambiente tão "sui generis", é a necessidade que eles também têm de conversar, falar do que lhes aconteceu, perguntar pela melhora das outras pessoas.
Há uma senhorinha com adiantadas sete décadas de vida que "bate o ponto" lá há muito tempo, pelo que pude deduzir. Ela sabe o nome de todas as fisioterapeutas, pergunta prá todo mundo o que lhes aconteceu, e hoje, presenciei uma cena muito engraçada com ela. Ela perguntou a um homem que me parece também freqüentar a clínica há bastante tempo, o porquê de sua filhinha não ter ido com ele nenhum dia nesta semana. Ele respondeu de forma gozadora: -"Não acredito que a senhora não reparou que nesta semana as aulas recomeçaram!"
E ela prontamente respondeu: -"Não acredito que você não reparou que não tenho filhos em idade escolar há muito tempo!" Todas as pessoas que estavam fazendo exercícios mais ou menos doloridos desataram a rir. Naquele momento éramos todos conhecidos sem nos apresentar, parentes por afinidade de tratamento, amigos identificados pela dor e pela esperança de resultados para nossos problemas.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

MilagreMilagroMiracle

Foi possível."Ressuscitadum est" (sei que está errado, mas não resisti). Não sei por quanto tempo, mas aqui estou eu em frente a algo que já foi um monte de ferro velho.
Ainda preciso introduzir toda minha essência e personalidade nele, mas o que importa é que ele está aqui. E eu também.

sábado, 2 de agosto de 2008

Emprestado também vale

Minha filha caçula preferida continua me emprestando seu "note" prá não precisar me internar.
Agradeço muitíssimo. Só lamento não poder mudar minha lua, como faço todo fim de semana.
Como tenho várias coisiquinhas prá terminar pro casório da filha outra, estou mantendo a mente ocupada e controlando a vontade de martelar o defunto cada vez que passo por ele*.
O Dr. aquele está por aqui. Vamos ver o que consegue.


*Todos temos um quê de assassinos, mas como o dito já está morto...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Será que tem jeito?


Como meus diletos leitores devem ter lido, meu computer morreu. Quando algo assim acontece, costumamos falar sobre isso com todos os nossos amigos, até como forma de esgotar a dor. Numa dessas conversas, soube que dois especialistas Dr. RobMedKac e Dra. MAK se ofereceram para examinar o suposto finado. Espero ansiosamente a chegada do fim de semana que é quando farão os exames. Ainda há esperança. Hehe

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Não se vive sem...

...um computador. Jamais imaginei que me tornaria uma adicta, mas aconteceu.
Comecei há mais de 10 anos, só brincando, jogando. Não tinha intimidade com a máquina para nada além disso. E tinha uma certa bronca dos computadores, pois meu par passava boa parte de seu tempo livre em frente a um deles (hoje tenho certeza de que não era tanto tempo assim). Depois, com a era da internet, comecei a "fuçar" um pouquinho, descobri que podia encontrar as respostas para algumas dúvidas e curiosidades, e podia continuar jogando. Aí, veio o orkut, e eu conseguia mandar recadinhos para minhas irmãs que vivem abaixo do Planalto Central, onde me encontro. E me comunicar com amigos em outras partes do mundo.
Mas devo confessar que somente há 2 ou 3 anos passei a gostar mesmo e a explorar essa maquininha. O MSN tem parte nisso. Em vez dos recadinhos via orkut, poder marcar hora e encontrar pessoas queridas on-line, e se com câmera e "micrófono" então...
E já bem familiarizada com o MSN, descubro os blogs. E aí...viciei. Não que eu passe 10/12 horas por aqui, até porque isso seria escravidão. Viciei no bom sentido, pois assim que posso, corro prá escrever, receber com carinho os comentários feitos, visitar outras cabeças através dos blogs, participar de um "blog grupal", enfim, dividir com outras pessoas a satisfação de estar aqui. Pensei que jamais diria isso mas...eu não vivo sem um computador. E acho que vocês também não.Tô certa?

terça-feira, 29 de julho de 2008

Nota de falecimento

Ele morreu.
Venho de uma família bastante espiritualizada, e por isso, encaramos a morte de uma maneira diferenciada. Isso não quer dizer que não soframos com a partida de um ente querido. Sofremos, e não é pouco. Mas temos consciência de que a morte é apenas uma etapa, e nosso ente querido, com a morte, iniciará uma nova caminhada. (Sabemos também que, se ele é extremamente racional e não acredita nessas coisas, tudo fica mais difícil).
Com isso, até inconscientemente, nos preparamos para a partida de nossos familiares. Isso é fácil? Claro que não. E muitas vezes tardamos muito a nos recuperar.
Algumas vezes, temos tempo de nos preparar para a partida, pois sabemos que, pela idade ou pela saúde de nosso parente, a possibilidade de morte cresce. Mas mesmo assim, quando acontece, sentimo-nos perdidos, traídos, abandonados.
Foi o que aconteceu comigo ontem. Essa morte, já muito anunciada e prevista, me pegou de surpresa. Sempre achamos que algo pode acontecer, até um milagre (e eu acredito em milagres).
Mas não houve milagre. Claro, com tantos anos de vida, tantas tentativas de "agora vamos acertar", tantos transplantes de "órgãos", havia sempre uma esperança. Qual o quê!
Ontem pela manhã, depois de ter sofrivelmente interagido comigo, e aproveitando-se de minha já constante fragilidade, ele partiu. Morreu. Se foi. De maneira covarde e egoísta.
Apesar de ter consciência de que isso poderia acontecer, fiquei chocada. E o primeiro pensamento que tive foi:" Você não merece meu pesar, minhas lágrimas, meu luto".
E imediatamente comecei a procurar outro computador.



P.S. Minha filha caçula preferida emprestou-me seu notebook para que eu pudesse informá-los do ocorrido.

domingo, 27 de julho de 2008

Almoço em família e definições.

Depois de quase dois meses sem dar o "ar da graça", a filha mais velha preferida veio almoçar conosco.
Sempre, o domingo é o dia do almoço em família. Mas desde que ela mudou-se com o namorido (agora mais marido que namorado) pro apartamento definitivo, ela não tinha tempo, nem paciência, prá cruzar a cidade prá rangar com a família.
Mas agora, com tudo já nos conformes e rotina estipulada, sobrou tempo e... ela veio.
Como ontem teve pizzada aqui, o almoço hoje foi um arroz de forno com tudo que sobrou da pizza.
E a iguaria ficou gostosa, mas muito mesmo. E a reunião foi ótima. Definiram, as irmãs da nubente, o dia do chá de lingerie, quem vai e quem não ( mãe e sogra fazem parte do segundo grupo, mas numa boa), onde será e tudo que será feito.
Caraca!!! cada dia fica mais perto o dia do casório, e todos numa tranqüilidade invejável. Beleza!
Organização é a base de tudo. E organização é o que não falta nesta família. Beleza mesmo!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Visitas, visitas, visitas, visit...

Moro há 27 anos fora de Sampa, por isso, tornou-se comum receber visitas aparentadas em casa. Quer fosse aqui, ou qualquer outra cidade onde morei, sempre tinha alguém da família em nossa casa. Mais freqüentemente minha mãe e minha querida sogrinha (e não pensem que estou sendo sarcástica, pois ela é dez).
Sempre tive muito "jogo de cintura" prá receber e contornar situações que, por ventura, se mostrassem delicadas.
Mas agora, estou com um "frio da barriga" pois, em setembro, vou receber o pessoal de Sampa da minha família e também da família do meu par. Tudo junto. Haja cama. Haja comida. Haja chuveiro. Mas é o casório de minha querida filha do meio, e tá valendo tudo.
A noiva vai mudar-se pro apê novinho em folha prá ceder o quarto. Prá quem? Sei lá. Seu padrinho com a esposa, ou seu tio-avô com a cara metade, ou...
A caçulinha, que linda!, vai dormir na casa da amiga prá ceder seu quarto prá vovó e tia Cécil, ou sua madrinha e padrinho, ou...
Lá atrás, onde têm dois quartos... putz! sei não! o tio este com a tia, a prima esta com o quase marido, a tia outra com o tio e o filho (que quer trazer a namorada). Ai ai ai.
Tá valendo tudo. E o melhor de tudo é que as duas famílias se conhecem bem (também, depois de 30 anos, né?), e se dão muito bem. Não quero nem imaginar se o tio Beto, da minha família, vier e se encontrar com o tio Renato, da família do par. Ui! vai dar merda! (com todo o respeito). É que não sei qual deles é mais doido ou tem menos "parafusos", e quando se juntam...
Mas tá valendo tudo. Nada como unir duas famílias felizes, que se gostam, que se dão bem.
Pena os avôs não estarem presentes, por um capricho do destino. Mas tenho certeza que estarão conosco de outra forma.
E na casa do noivo não vai ser diferente, pois a família alemã também estará presente.
Tem ascendência de todos os lugares: Brasil, Portugal, Itália, Lituânia, Okinawa, Alemanha... e viva a confraternização entre os povos!!!
E viva minha filha do meio preferida que resolveu se casar! E viva o Gunther, que resolveu se casar com ela! Hehe

quinta-feira, 24 de julho de 2008

É isso mesmo

Nunca se justifique.
Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

AmigosQueridosDesconhecidos

Já disse aqui mesmo que amigos são das melhores coisas do mundo.
Tenho uns amigos muito diferentes. São desconhecidos.
São amigos queridos, mas desconhecidos presencialmente, pois nossa interação se dá, pelo menos por enquanto, só por esta maquininha que todos têm.
Fui apresentada a eles por MarineteGuaranete (outra vez ela). Fazem parte do blog Guaraná com Canudinho, do qual sou leitora prazerosa e comentarista freqüente (chic, minha gente!).
Tem a Rosanita, de Patos de Minas, mãe da Marinete, que conheci rapidamente quando veio à Brasília visitar a filhota.
Tem o Rafa, de Borda de Minas, que tem o dom da escrita, me parece ser muito divertido e carinhoso com as pessoas.
Tem a Paulinha, que é de Muzambinho de Minas (achei no mapa, hehe), escreve textos muito legais e faz comentários hilários no blog.
E tem a MarineteGuaranete que, em poucas palavras é dez.
Estão todos reunidos em Patos para se conhecerem. Rosanita promoveu o encontro.
Faltou falar da Haline, que como eu, é leitora e comentarista do blog. Fomos as duas gentilmente convidadas para o encontro mas não pudemos ir.
Amigos desconhecidos que, a partir desta semana, poderão dizer que são QueridosAmigosConhecidos.

P.S. Somente agora descobri que o nome da cidade do Rafa não é Borda de Minas, mas sim, Borda da Mata e a da Paulinha é só Muzambinho. Mas também o povo lê e não me avisa, uai! Retificação feita.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A filha preferida

Diz a psicologia do povo que não se deve ter uma filha preferida. Minha sábia mãezinha diz que podemos ter mais ou menos afinidade com esta ou aquela filha, mas preferência nunca.
No meu caso é diferente e não há como não ter a filha preferida.
Tenho minha filha mais velha preferida, que é super boa praça, tem muito estilo, e que, por ser psicóloga, me dá umas broncas de quando em vez das quais não gosto muito (talvez por saber que sempre tem razão).
Tenho minha querida filha do meio preferida, que é linda (e parecida comigo, hehe), mais centrada, e sempre muito prestativa.
E tenho minha filha caçula preferida, que é a pessoa mais de bem com a vida que eu conheço. Às vezes ela pensa que é a mãe e eu a filha (dependendo da ocasião eu até gosto).
Qualquer que seja a filha com a qual eu esteja conversando ou da qual eu esteja falando, ou sentindo saudades, ela é sempre a mais importante naquele momento. E todas as três sabem que são e serão sempre minhas queridas filhas preferidas.

domingo, 13 de julho de 2008

Fábrica de Realizações

Fábrica de tijolos. Fabricar tijolo.
Tijolo de barro e cimento para edificar casas.
Tijolo de projetos e planos para edificar sonhos.
Tijolo de barro e cimento e projetos e planos para realizar a casa dos sonhos.
Fabricar sonhos, fabricar casas. Fábrica de tijolos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

LazerPrazer

LazerPrazer

(postado no blog Guaraná com Canudinho em 07/2008)

Tudo que é lazer dá prazer, por isso não consigo separar um do outro.
Pode ser pegar o carro e dirigir 240km só prá ir comer pizza em Goiânia.
Montar quebra-cabeças comendo pipoca e ouvindo música instrumental, principalmente se for Raúl di Blasio ou Ahmad Jamal.
Um dos meus preferidos (pasmem): ficar na cozinha ouvindo minha linda filha caçula contar todos os mínimos detalhes do que fez na noite anterior. E olha que ela sai quase todas as noites! Isso inclui até detalhes de um e outro carro que cruzaram seu caminho.
Entrar numa livraria e passar um bom tempo lendo as sinopses de um montão de livros, mesmo sabendo que não vou comprar nenhum.
Ficar olhando as nuvens cor-de-rosa no céu de Brasília na época da seca me toma um tempo prazeroso, e mais de uma vez já disse a amigos que essa é uma forma de lazer prá mim.
E por fim, Guaraná com Canudinho. É tudo tão novo prá mim e já me sinto tão ambientada com vocês. Me relaxa participar, me dá prazer, então... é lazer.

Agradeço muitosuperhipermegablaster a oportunidade. Valeu Guaranetes!

Criação

Bom dia aos meus já 12 ou 13 leitores (serão tantos?).
Venho a público externar meus mais sinceros agradecimentos à minha amiga maluqueteMarineteguaranete, que me apresentou ao mundo bloguiano.
Foi numa segunda-feira, 16 de junho. Em vinte minutos de papo ela me convenceu a criar um blog. Me mostrou de forma "rudimentar" como fazê-lo e saiu prá almoçar me deixando com a maquininha que faz quase tudo sozinha.
Depois de duas horas e meia (pasmem, mas ela gasta todo esse tempo comendo), comuniquei-lhe o fato: blog pronto, nome escolhido. Início dos trabalhos.
E cá estou eu hoje, me achando.

P.S. Nem eu levei tanto tempo prá criá-lo, nem ela tanto tempo prá comer.
P.S.2 Amanhã vou postar como convidada no Guaraná com Canudinho (tô me achando mesmo!).

terça-feira, 8 de julho de 2008

Fazer nada. Ou muito (depende do ponto de vista)

Poucas vezes faço "o que me dá na veneta" sem me preocupar com nada.
Não falo de algo irresponsável ou que comprometa alguém ou force uma situação embaraçosa.
Falo de pequenas coisas como passar uma tarde inteira jogando cartas ou vendo minhas filhas jogarem Wii, sem me preocupar com o jantar*.
Ir a uma livraria e passar duas ou três horas folheando livros.
Entrar numa loja de departamentos e experimentar um montão de roupas, sabendo que não vou comprar nada.
Ou apenas caminhar um pouco sob esse solzinho bom de inverno (inverno, aqui?).
Gosto quando me permito algumas horas de "fazer o que me dá na veneta" porque é uma oportunidade de estar apenas comigo, algumas horas de agradável solidão e oportunidade de bater um papinho com minha sombra.
Eta vida boa!!!

*Devo ressaltar que, como sou uma pessoa previnida,sempre tenho comida pronta no freezer.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sabedoria

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.


Chico Xavier

sábado, 5 de julho de 2008

Descoberta

Hoje descobri que estou apaixonada. Apaixonada por uma pessoa que tem plena noção de que família é a coisa mais importante em sua vida.
Que tem o prazer de ajudar, sempre que possível, a quem quer que seja.
Uma pessoa alegre, engraçada, esquecida, cuidadosa.
Que tem orgulho de ter criado filhas maravilhosas, responsáveis e respeitadas.
Apaixonada por uma pessoa guerreira, de caráter, com capacidade infinita para suportar qualquer coisa.
Hoje descobri que estou apaixonada por mim.
Os tolos falam e os sábios calam.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

!!!

Decidi não esperar o amanhã. Quero viver e ser feliz hoje.

AQUI OU LÁ (a escolha é nossa)

Existem pessoas que pensam ter o direito de magoar, humilhar e desprezar seu semelhante.
Pessoas que acreditam que são melhores que os outros, que podem mais.
O que elas não sabem é que o semelhante que se permite esse desprezo ou essa humilhação, é infinitamente mais poderoso e até mais sábio, pois sabe que o outro é um fraco.
Pessoas que se acham melhores ou mais poderosas são espiritualmente subdesenvolvidas, são infelizes sem admitir e são de uma pequenez de caráter!!!
Para aquelas que conseguem perceber seu erro e corrigi-lo a tempo, meus mais sinceros PARABENS!
Para todas as outras que terão que prestar contas depois... eu só lamento!!!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sintonia

Não existe coisa melhor no mundo que amigos.
Tenho alguns amigos que merecem nota dez. Já escrevi sobre um deles, aquele da alma feminina.
Tenho outros dos quais vou falar vez ou outra.
Um deles é meu amigo desde nossos 15 anos. Estudamos juntos e sempre tivemos muita afinidade. Eu dizia a ele que, já que não iríamos nos casar, que ele seria então, meu padrinho. Dito e feito. Assim que marquei a data do casório reiterei o convite. Tive só um par de padrinhos: ele e minha queridíssima irmã de sangue e de alma.
Esse amigo é maravilhoso: lindíssimo (e agora que deve estar com os cabelos grisalhos, então!!!), elegantérrimo, classudo e divertido também. Tem uma risada deliciosa de se ouvir.
Tenho falado pouco com ele, pois ele mora em Sampa e eu aqui, no meio do país.
Mas sempre que preciso de um estímulo, um "up", chega um email, ou dois, abordando exatamente minha carência do momento. Isso se chama sintonia. É o que temos há mais de 30 anos. Sintonia. Bênção padrinho!

domingo, 29 de junho de 2008

Festa no Interior


Adoro as cidades do interior. As pessoas são mais ingênuas, mais caridosas, mais simples, mais confiáveis. E todo mundo conhece todo mundo.
Se estamos na rua conversando com o Fulano e a sogra do sogro dele se aproxima, ele logo vai apresentando. E a senhorinha, muito simpática vai dizendo: - Já soube que cês tão montando negócio aqui, né? Ih, cês vão gostá muito da cidade, tem de tudo aqui!
E tem festa junina também. Na praça! Com apresentação de vários grupos de dança, com criança perdida chamando a mãe pelo microfone, com espetinho, pamonha, pipoca, bolo de mandioca... e sem quentão. Esqueceram do quentão. Tem paquera na praça. Tem rojão soltado um a um, fogos de artifício que a criança acha que é uma nuvem que quebrou.
O respeito é tanto que a quadrilha principal só começa a se apresentar depois que o casamento na igreja matriz acaba, prá um não atrapalhar o outro.
Tem muito forró, bandeirinha de S. João. E tem forasteiros como eu, encantada com a cidade do interior.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

...

Sinceramente,
Não sabia que seria assim,
Esta chaga dentro do meu peito,
Uma dor que nunca chega ao fim,
Esse amor foi demais prá mim.

(Paulinho da Viola)

terça-feira, 24 de junho de 2008

Luas

Ela é como a Lua. Tem fases. Quando pequena e até sua adolescência foi quase sempre minguante.
Um dia, o garoto mais bonito do bairro (em cidades normais existem bairros e todos têm turminhas), o mais bonito da turma, pediu prá namorar com ela.
Putz!!! Ela era tão minguante que não acreditou. E não aceitou. Mas no dia seguinte o garoto enamorado fez novamente o pedido. SIM!!! E a lua crescente apareceu.
Será que ela se transformou em lua cheia? Quem esperar, lerá. Hehe

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Terra e Céu

Recebi este texto como parte de um e-mail muito bonito.
Acho que vale a pena deixar registrado.

...Trabalhe como se não precisasse de dinheiro
Dance como se ninguém estivesse vendo
Cante como se ninguém ouvisse
Ame como se nunca tivesse sido magoado
Viva como se a Terra fosse o Céu.


Lindo!!!

domingo, 22 de junho de 2008

Eu e minha paciência

Tenho um enorme orgulho de ser parecida com minha mãe. Herdei dela algumas peculiaridades, como esquecer o nome de algumas coisas durante um papo (principalmente se a pressa prá falar for maior que o tempo para processar o pensamento) ou começar a rir de alguma coisa e não conseguir parar.
Mas acho que o maior legado que ela me deixou foi a paciência. Uma paciência infinita. Mesmo em situações onde um comportamento mais explosivo fosse "totalmente adequado", lá estava ela, a paciência. Com os filhos, com o marido, com a vida. Também sou assim. Descobri que a paciência, muitas vezes, desnorteia as pessoas à sua volta. E descobri também que minha paciência está precisando de uma recarga. Ai, ai, ai.

sábado, 21 de junho de 2008

Minha sombra


Pensei que só eu falasse com minha sombra. Foi um alento saber que há mais doidinhos por aí. Experimentem. O papo pode ser surpreendente e as respostas idem.

...

Não importa de onde viemos, sempre podemos chegar mais longe do que imaginamos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

...

Uma planta.
Uma criança.
Um amor.
De uma forma bem simplista
uma planta necessita de adubo. E cresce.
Uma criança precisa de alimento. E cresce.
Um amor precisa de atenção, cumplicidade, liberdade, cuidado, paciência, respeito, abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim... e mesmo assim, muitas vezes ele não cresce. E morre.
Por isso tantos desistem dele.
Uma árvore.
Um adulto.
Um vazio.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Esperar... esperar...

Sou pontual. Raríssimas foram as vezes que fiz alguém me esperar. Procuro sair de casa com bastante antecedência para evitar que isso aconteça.
Tenho consciência de que algumas situações são passíveis de atrasos e nos obrigam a esperar, mas tudo tem limite.
Precisava fazer uma ressonância no joelho e, como já estava na rua, liguei para um hospital e soube que se chegasse logo, poderia fazê-la sem ter marcado hora. Dei sorte. Em 10 minutos estava lá. Isso é logo, não?
Cheguei às 10:40hs e peguei a senha (ah! as senhas). Depois de 20 minutos de espera, preenchi a ficha e fui informada que teria que esperar a autorização do plano de saúde. Mais 15 minutos e, já com a autorização, preenchi outra ficha, esta mais específica para o exame a ser feito.
-Agora é só esperar ser chamada.
-Obrigada.
Passados mais 30 minutos ouvi o agradável som de meu nome (eba!!!) e me pediram para esperar em outra sala. Quase 1 hora depois perguntei a uma enfermeira o porquê da demora.
-Ah! temos mais duas ressonâncias de crânio antes da sua.
-E demoram?
-Pelo menos 30 minutos cada uma. Por que a senhora não vai comer alguma coisa e volta?
Como já havia esperado tanto, achei melhor seguir o conselho da enfermeira e fui. Como não sou boba, comi rapidinho e voltei. Já pensou se um dos crânios não aparece? Mas os dois apareceram.
Ou seja, pelas minhas contas, no máximo às 14:00hs eu deveria ser atendida. Só 40 minutos depois desse horário fui, por fim, chamada. Aleluia!!!
- A senhora pode entrar nesse quartinho, tirar toda sua roupa (mas é só o joelho!!!) e vestir o avental. Não se esqueça de guardar tudo, fechar o armário e ficar com a chave.
-Ok, mas e o avental?
-Vou buscar.
-Senhora, temos que esperar um minutinho porque os aventais acabaram e foram buscar mais lá em cima.
Pela demora, "lá em cima" deve ser em outro planeta.
-Aqui, senhora. Pode vestir. Não se esqueça da chave.
Às 15:05hs entrei na sala de exame com o modelito azul hospitalar "chiquererésimo"
(como diria a futura sogra da minha filha).
E depois de 4 horas e 25 minutos de espera e 20 minutos de exame, saí voando do hospital pois tinha que chegar ao banco antes das 16:00hs para entregar uns documentos. Cheguei faltando 10 minutos para a instituição financeira fechar. Ufa!!! Dei sorte.
-Ah! É a esposa do Sr. Fulano de tal? Por favor, a senhora pode esperar que vou atendê-la depois deste cliente. Pode ser?
-Claro!
E eu saí do banco às 17:10hs. Cansaram? Eu também.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Alma feminina

Gosto de homens que têm alma feminina. Os gays têm. Eles entendem a TPM de uma mulher, entendem quando uma mulher diz que está "horrorosa" naquele dia, quando dizem que não têm "nada" prá vestir. Eles entendem nossas 42 trocas de roupa antes de irmos ao cineminha com nosso par. Mas eu tenho um amigo que tem alma feminina e não é gay. É casado, tem dois filhos, está em crise no relacionamento. E tem alma feminina. Fiquei mais de 20 anos sem vê-lo, e só me comunico com ele por MSN ou e-mail, mas nossos papos são fantásticos. É difícil explicar como ele pensa. Suas opiniões são muito centradas, objetivas, mas são também românticas e algumas vezes passionais. Conversar com ele é muito bom pois ele me faz entender o lado masculino das situações, mas faz as colocações femininas que só nós mulheres enxergamos. É uma pessoa muito especial. Uma vez perguntei a ele como pode um homem ser assim, e ele me respondeu que entende realmente as mulheres. É. Só tendo alma feminina. Palmas prá ele.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

E agora?


Tão fácil! Tão simples! E eu criei um blog. E agora? Minha filha mais velha me disse uma vez, depois de ler alguns depoimentos que fiz no orkut para pessoas queridas, que eu deveria escrever. Assim mesmo: "Mã, você já pensou em escrever?" Pensei! E agora, depois de passar dias com pensamentos fervilhando em minha cabeça... criei um blog. Será que dou conta? Cheguei a pensar: "e se as pessoas não gostarem das coisas que vou escrever?" Mas imediatamente percebi que vou escrever para mim, então, me desculpem as pessoas que não gostarem. Ou melhor, não precisam me desculpar. A excitação quase infantil que essa criação me proporcionou fez com que os pensamentos fervilhantes dos últimos dias desaparecessem. E agora?