Eu gosto de preferir o hoje ao ontem mas...
Como não lembrar:
das filhas preferidas pequeninas que estavam sempre ao meu lado?
da comidinha deliciosa da mãezinha que fazia sempre o que eu gostava?
do beijo de despedida do namorado, no portão de casa, que parecia sempre ser o melhor da noite?
E como não lembrar do paizão, hoje ausente, que se desdobrava pra fazer tudo o que eu precisasse?
Lembro de todos esses ontens, e adoro os meus hojes:
estar sempre presente ao lado das filhas preferidas já adultas.
fazer as comidinhas deliciosas que elas gostam tanto.
continuar dando o beijo de despedida no mesmo namorado, só que na cama, antes de dormir.
procurar fazer tudo o que minhas filhas precisam, como meu pai fazia.
O ontem feliz me faz feliz hoje.
CARPE DIEM
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Mas é um feliz diferente, não é? Curioso como é bom também, como é semelhante tantas vezes, e completamente novo, várias outras. Como se tudo permanecesse em sintonia, mas com as peças em novos lugares.
Sinto isso especialmente com meus filhos. Tanto com João, que já casou e não mora mais conosco; quanto com Ana, ainda junto, mas só que agora adulta.
Vou pensar mais sobre isso..quem sabe até use seu post como mote e até escreva. Também acho que temos algo em comum. bjs. Veronica
Mto bom o texto, pois não é digno do MEL quem não enfrenta os ferrões das abelhas.
Pense nisso!!!
Só uma pessoa com sua sensibilidade pra escrever um texto assim. Abraço forte.
Postar um comentário